O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, realçou esta terça-feira, em Luanda, a importância das reformas do Estado em curso, por abranger os alicerces do projecto de nação e a melhoria das condições de vida dos angolanos.

O governante, que falava durante a cerimónia de lançamento das festividades do centenário de Agostinho Neto, reafirmou o combate à corrupção, o resgate dos valores morais e cívicos, bem como a reestruturação e diversificação da economia.

Isso, acrescentou o ministro de Estado, tendo como base a reforma da administração pública no sentido de aumentar o investimento na  educação e na saúde.

Para Adão de Almeida, investir é melhorar o ambiente de negócios, quer no domínio privado nacional como estrangeiro, e, com isso, proporcionar um aumento dos números de emprego, em especial para os jovens, bem como à disponibilidade de habitação, entre outros serviços.

Neste domínio, o governante adiantou como premissa uma eficaz interpretação dos anseios do povo angolano, no sentido da criação das condições necessárias para que cada um realize o seu sonho, como forma de honrar Neto.

“Se mantivermos presente o legado de Agostinho Neto poderemos dizer alto e em bom tom, a partir deste local onde repousam os seus restos mortais e de qualquer canto desta Angola, que Neto vive em cada um de nós”, sublinhou.

O acto contou igualmente com a presença do ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, bem como do secretário de Estado para as Autarquias  Locais e coordenador do grupo técnico da comissão interministerial, Márcio de Jesus Daniel, entre outros convidados.

António Agostinho Neto nasceu aos 17 de Setembro de 1922, em Kaxicane (Icolo e Bengo) e faleceu a 10 de Setembro de 1979. Como primeiro Presidente de Angola, proclamou a independência do país do então jugo colonial português, a 11 de Novembro de 1975.