Diversificação só com tempo

Fotografia: Francisco Bernardo

Fotografia: Francisco Bernardo

O jurista Carlos Feijó elogiou em Lisboa o esforço de Angola tendente a evitar a dependência total do petróleo, mas recordou que “o caminho de diversificar a economia não se faz em dois dias, exige tempo e trabalho”.

Num debate sobre o impacto da crise do petróleo na economia mundial e em Angola, realizado na Universidade Lusófona de Lisboa, Carlos Feijó disse que o país vai ultrapassar a situação de crise, apontando a necessidade de “equilibrar a diversificação do destino do seu mercado de exportação petrolífera”.
Carlos Feijó defendeu a importância do petróleo como “instrumento de atracção de investimento directo e indirecto em Angola. Mas por mais petróleo que Angola tenha, o Estado não pode, por si, prover todas as necessidades”. Defendeu a instituição de reservas para financiamento bonificado às empresas, permitindo potenciar a economia e encorajou a criação, em Angola, de uma indústria de apoio à produção petrolífera, para evitar a importação de matérias-primas do sector. Participaram no debate o director do programa de segurança energética da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), Rúben Eiras.

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