Rede de fibra óptica ao longo das linhas

Fotografia: Rogério Tuti

Fotografia: Rogério Tuti

O processo de reabilitação e modernização dos ramais dos caminhos-de-ferro em Angola incluiu a instalação de rede de fibra óptica e de equipamentos de sinalização e segurança em toda a extensão das linhas, além da construção de pontes, pontões, passagens de nível e valas de drenagem.

O ministro dos Transportes, Augusto Tomás, afirmou que o programa de reabilitação e modernização dos caminhos-de-ferro representou, entre 2005 e 2015, um investimento próximo dos 3,5 mil milhões de dólares.
Deste valor, a parcela correspondente ao Caminho-de-Ferro de Benguela é de, aproximadamente, 1,9 bilhões de dólares. Para segurança e comodidade dos passageiros foram construídas estações ferroviárias estações especiais, primeira, segunda e terceira classes, bem como apeadeiros.
O ministro salientou a importância do Caminho-de-Ferro de Benguela, que vai impulsionar o desenvolvimento do “Corredor do Lobito”. O recomeço da circulação do comboio do Lobito ao Luau/Dilolo (RDC), disse, é uma alavanca determinante para o desenvolvimento socioeconómico da SADC. A linha ferroviária impulsiona a rápida aplicação dos projectos que desenvolvem a vida da população de Angolanas, da RD e da Zâmbia, bem como de outros países da África Austral e Central. O objectivo é que num futuro próximo os abundantes e valiosos recursos minerais das regiões do Katanga, RDC, e do Cooperbelt, Zâmbia, possam ser exportados pelo Caminho-de-Ferro de Benguela e Porto do Lobito. Estas vias devem também ser utilizadas para a importação e exportação de vários tipos de produtos.

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