Angola apresenta desafios do seu mandato
O Ministério das Relações Exteriores apresenta, segunda-feira, os desafios da presidência de Angola no Processo Kimberley, cujo objectivo é certificar a origem de diamantes para evitar a compra de pedras originárias de áreas de conflito.
A cerimónia de apresentação, no anfiteatro da instituição na baixa de Luanda, é presidida pelos ministros das Relações Exteriores, Georges Chikoti, e da Geologia e Minas, Francisco Queiroz. Angola assumiu pela primeira vez a presidência do Processo Kimberley na reunião plenária da organização realizada em 14 de Novembro, na cidade chinesa de Guangzhou.
Angola elegeu no ano passado, na vigência da vice-presidência do Processo Kimberly, como prioridade proteger a produção e exportação para o mercado internacional dos diamantes brutos produzidos no país, cooperar na definição de métodos de prevenção e de combate dos diamantes de conflito e tráfico ilícito e o acompanhamento da evolução do mercado internacional de diamantes.
O Processo certifica a origem dos diamantes a fim de evitar a compra de pedras originárias de áreas de conflito. Foi criado em 2003, com o objectivo de evitar o financiamento de armas em países africanos em guerra civil. Em 2000, diversos países aceitaram o Processo, comprometendo-se a adquirir apenas diamantes brutos certificados (com procedência confirmada por certificado oficial) e a recusar importações vindas de áreas em conflito.
Esta é uma tentativa de romper o vínculo entre o estímulo às guerras civis. Até 2013, o sistema de certificação do Processo teve 55 participantes em representação de 81 países que produzem, transformam, importam e exportam os diamantes.