Dívida angolana em limites aceitáveis

A dívida angolana é aceitável e está a 26,9 porcento abaixo do Produto Interno Bruto (PIB), afirmou hoje, em Luanda, o director do gabinete de Estudos e Relações Internacionais do Ministério das Finanças, João Quipipa.

Segundo o director, que fazia a apresentação do Plano Anual de endividamento Público em 2015″, entre 2010 e 2013 o país registou um superavit fiscal e as reformas fiscais em curso visam aumentar as receitas não petrolíferas.

Disse que em 2014 a conta corrente foi de USD 3,4 mil milhões, enquanto as reservas internacionais líquidas no mesmo ano ficou cifrado em USD 26,9 mil milhões o equivalente a 23 porcento do PIB, correspondente a aproximadamente seis meses de importações.

De acordo com o responsável, Angola é o segundo maior produtor de petróleo na África Subsariana, atrás da Nigéria, com uma produção média de petróleo em 2014 de pouco mais de 1,6 milhões de barris/dia.

Considerou que novos campos de petróleo vão garantir que a produção se situe à volta de 2 milhões até 2020, mesmo tendo em conta o declínio natural dos campos de petróleo existentes.

Quanto à solidez económica, disse que a taxa de inflação regista, desde 2010, uma descida confortável, associada a uma coordenação das políticas monetárias, cambiais e fiscais eficazes, estimulando o investimento e a produção nacional.

Salientou que o controlo da tendência de preços e da dinâmica na implementação da política monetária e fiscal, comportamento do sector petrolífero e não petrolífero, influenciaram o ritmo de crescimento do PIB a preços do mercado, relevando os efeitos de ganhos do investimento e da produção nacional.

A taxa de câmbio de referência registou uma ligeira depreciação, em 2014, na ordem de 1,79 porcento, tendo o Kwanza evoluído de KZ/USD 96,6 em 2013, para KZ/USD 98,3 em 2014 sobre a taxa de juros.

Disse que o comportamento da taxa de juro de mostra a eficácia e controlo da política monetário sobre os preços e de oferta da moeda no mercado nacional, consubstanciado na política de atracção, estímulo e fomento da produção.

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