União Europeia visita projectos na Huíla

Fotografia: Lourenço Bule

O embaixador da União Europeia em Angola, Gordon Kricke, está desde ontem na Huíla, a visitar projectos financiados por fundos europeus e a apresentar o novo programa da União Europeia de apoio ao desenvolvimento de Angola durante os próximos cinco anos.

Durante a visita que termina hoje, Gordon Kricke recebe informações sobre o Plano de Desenvolvimento da província e procede à apresentação do programa de apoio ao desenvolvimento de Angola até 2020, ao abrigo do 11º FED (Fundo Europeu de Desenvolvimento), que tem como principais sectores de intervenção o desenvolvimento rural e agricultura sustentável, formação profissional e ensino superior, água e saneamento.
As partes vão ainda analisar os preparativos do projecto Fortalecimento da Resiliência e Agricultura Familiar em Angola (FRAFA), que se prevê começar no próximo ano, nas províncias do Cunene, Huambo, Huíla e Namibe. O projecto tem um orçamento indicativo de 20 milhões de euros e tem como objectivo reduzir a fome, a pobreza e a vulnerabilidade, através do reforço da agricultura familiar no sul de Angola.
Gordon Kricke visita ainda o projecto Kumosi, virado para o fortalecimento das cooperativas e associações no município de Cacula, promovido pela ONG Pão para o Mundo e implementado a nível local pela ADRA, com um financiamento a fundo perdido da União Europeia de mais de 700 mil euros.
Outro projecto a ser visitado é o de “Promoção da Igualdade de Género e o Empoderamento da Mulher”, implementado pela Rede Mulher Angola e financiado pela União Europeia, o Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial e pela Cooperação Espanhola, com um financiamento a fundo perdido da União Europeia de 282 milhões de euros. Antes de regressar a Luanda, Gordon Kricke e sua delegação visitam o Instituto de Gestão Económica e Financeira dos PALOP, que tem por objectivo a criação do Instituto no Lubango para melhorar a capacidade humana e institucional da gestão económica e financeira dos PALOP e Timor-Leste, através de formação de alto nível e troca de experiências entre os beneficiários. O financiamento a fundo perdido da União Europeia é de três milhões de euros.