Segurança marítima tem apoio da Europa

Fotografia: Nuno Flash

Fotografia: Nuno Flash

A União Europeia vai apoiar Angola a reforçar a segurança marítima, anunciou ontem mo chefe da delegação da organização em Luanda, no final de um encontro com o ministro da Defesa Nacional.

“Temos vários programas para melhorar a segurança marítima que permite a troca de informações, programa para reforçar a capacidade administrativa na fiscalização marítima”, disse Gordon Kricke, após ter analisado com João Lourenço vários assuntos da cooperação multilateral.
Gordon Kricke lembrou que, como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Angola tem grande responsabilidade e uma palavra a dizer na resolução de conflitos na região e a União Europeia apoia esta posição.
O chefe da delegação da União Europeia, que referiu que a segurança marítima é um assunto de interesse dos países da região, mas também da União Europeia, garantiu intensificar as relações com Angola. “Estamos a definir a cooperação no que diz respeito ao 11º Fundo Europeu de Desenvolvimento, que é uma estratégia para a assistência financeira a Angola”, disse o diplomata, que recordou que no ano passado se realizou, em Bruxelas, uma reunião ministerial, na qual foi decidido continuar a promover os acordos para a intensificação das relações.
A União Europeia tem relações de cooperação com Angola há já algum tempo nos domínios, entre outros, da agricultura sustentável, educação e saúde. Gordon Kricke chefia a delegação em Angola desde Outubro de 2013.
O diplomata europeu, que referiu então a importante parceria que a União Europeia tem com Angola a nível político e no processo de desenvolvimento do país, manifestou o desejo de contribuir para a melhoria das relações.
No ano passado, Angola e a União Europeia definiram, em Luanda, novas  estratégias para os próximos programas de financiamento no sector das águas. O responsável de Imprensa e Informação da Delegação da União Europeia em Angola, Pablo Mazarrasa, informou que “Água e saneamento é um dos sectores de intervenção prioritários, juntamente com o desenvolvimento rural e agricultura sustentável, formação profissional e ensino superior”.
O financiamento disponibilizado pela União Europeia, para a implementação do programa no período de 2014 a 2020, disse, vai ultrapassar os 200 milhões de euros.
Para Pablo Mazarrasa, que falava a propósito da reunião de balanço do Programa de Assistência Técnica Angola e União Europeia, que decorreu ontem, em Luanda, a UE faz uma avaliação “muito positiva da assistência técnica para o reforço das capacidades do Ministério da Energia e Águas”.
A contribuição da UE para o programa é de 15,2 milhões de euros, tendo sido já desembolsados, até agora, 84.19 por cento dos fundos, o que “dá a ideia do sucesso na implementação deste projecto”. Peritos angolanos já têm ideias concretas sobre o que vão propor nas negociações.

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