Cimeira bilateral está mais perto

Fotografia: JA

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O embaixador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, afirmou que a recente visita do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português a Angola representa um “passo” para retomar a realização de uma cimeira bilateral.

O diplomata referia-se ao resultado da visita oficial que Rui Machete realizou a Angola entre 12 e 13 de Janeiro e à cimeira programada para Fevereiro do ano passado. “Não foi dada uma data, mas a cimeira vai formular a excelência das relações que devem testar as relações entre os dois países”, disse José Marcos Barrica, citado pela Angop.
O embaixador de Angola falava durante a cerimónia de apresentação de cumprimentos de Ano Novo, em Lisboa, tendo garantido que, nas relações entre os dois países, a “nuvem negra” está dissipada.
“Deu-se um passo que era necessário para que a perspectiva da cimeira Angola-Portugal possa ser realizada como programado”, acrescentou Marcos Barrica. O diplomata observou ainda que “enquanto uns pretendem criar e se divertem com clivagens, o que nos interessa é que as relações institucionais e empresariais continuem de forma afincada e tenham norte e objectivos”. Antes de regressar a Portugal, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Rui Machete, garantiu que as relações com Angola estão a passar por “um momento alto” e que os “mal entendidos” foram ultrapassados.
“Eu penso que esses mal entendidos nas relações entre os dois países foram muito exagerados, mas estão definitivamente sanados. Aliás, a amabilidade com o que o senhor Presidente José Eduardo dos Santos me recebeu, e a conversa que tivemos, foi claríssima a esse respeito”, disse aos jornalistas.
Rui Machete referiu que, nas palavras do Chefe de Estado, “os aspectos menores” das relações bilaterais estão agora ultrapassados. “É um novo ciclo que se inicia, muito positivo acho eu. Vou muito satisfeito com a receptividade que tive e as conversas. E penso que do lado de Angola também houve o mesmo sentimento de satisfação. Portanto, estamos a viver um momento alto”, rematou o ministro.

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