Financiamento interno e externo

Fotografia: Paulo Mulaza

Fotografia: Paulo Mulaza

O Executivo vai recorrer ao financiamento interno e externo para combater o défice de 7.6 por cento do Produto Interno Bruto no Orçamento Geral do Estado para o próximo ano, garantiu em Luanda, o ministro das Finanças, Armando Manuel.

As despesas na Proposta de Lei do Orçamento Geral do Estado (OGE) para o próximo ano são superiores às receitas. As despesas estão estimadas em 5,2 triliões de kwanzas, contra os 4,17 triliões das receitas. Segundo o ministro das Finanças, Armando Manuel, citado pela Angop, a receita fiscal deve representar 31 por cento do PIB, devendo corresponder a 38.6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o que coloca o orçamento perante um défice na ordem de 7.6 por cento do PIB.
“Esta situação representa um défice em função da diferença entre receitas e despesas. Esse quadro coloca o país perante o alargamento do défice público”, disse. O ministro das Finanças garantiu que o orçamento deve essencialmente cobrir a despesa de capital (investimentos que em momento nenhum podem ser paralisados, dada a importância para alterar o quadro do ambiente de negócios da economia nacional).
O défice deve ser financiado com recurso ao financiamento interno e externo, sendo que as actividades do crédito estão já mobilizadas. Armando Manuel considerou ser um exercício que o Executivo foi fazendo ao longo do ano em curso, criando as condições necessárias para o efeito. “É dos grandes investimentos da carteira do Plano Nacional de Desenvolvimento 2013/2017”, garantiu.
O ministro afirmou que apesar do quadro incerto da economia global, o sector económico do país deve verificar um crescimento.

 

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