Plano de impacto tem verba garantida

Fotografia: Francisco Bernardo

Fotografia: Francisco Bernardo

A implementação do plano de impacto social para a província de Luanda, cuja execução vai ser conduzida pela Casa Civil do Presidente da República em coordenação com o Governo da província, levou a aprovação de um crédito adicional orçamental de mais de 10 mil milhões de kwanzas.

Os números que envolvem a execução do plano, bem como a sua distribuição por sectores de actividade, foram apresentados pelo secretário para os Assuntos Económicos do Presidente da República, que anunciou que ontem mesmo começaram a ser executadas as acções complementares previstas.
Segundo Sérgio dos Santos, estes recursos adicionais vão permitir reforçar a implementação de acções consideradas prioritárias para Luanda, que vão desde a preparação da província para enfrentar as chuvas ao reforço da segurança, o reforço da campanha de combate à malária e outras endemias e o aumento da segurança e ordem pública.
No que diz respeito a preparação da província para enfrentar o período de chuva, o plano de impacto prevê o saneamento e desassoreamento de colectores, a intervenção em mais de 90 quilómetros de valas de drenagem e linhas de água, aquisição de bombas de sucção, a aplicação de passagens hidráulicas e a colocação de pontes metálicas.
Essas acções, de acordo com o secretário para os Assuntos Económicos do Presidente da República, representam 40 por cento do total do reforço de verba, ou seja 4,36 mil milhões de kwanzas. Com este valor, disse, a Unidade Técnica de Gestão do Saneamento de Luanda vai atender todas as administrações municipais nas acções de mitigação dos efeitos das chuvas e melhoria do saneamento básico do meio.
O plano de impacto também prevê o reforço das acções de ligações domiciliares de energia eléctrica, com a instalação de linhas de média e alta tensão e 104 postos de transformação de energia, para beneficiar mais de 26 mil famílias em localidades onde o fornecimento de energia eléctrica é hoje muito crítico. O secretário para os Assuntos Económicos do Presidente da República citou as zonas de Monte Chapéu, do Camama, nos Mulenvos de Baixo, no Cazenga e Capalanca, em Viana.
Ainda no capítulo da energia eléctrica, está igualmente previsto, segundo Sérgio Santos,  o reforço de acções de iluminação pública das principais artérias de Luanda e entradas dos bairros. Esta componente do reforço de verba, frisou, corresponde a 31 por cento do total do crédito adicional, ou seja, 3,38 mil milhões de kwanzas.
No que se refere à saúde pública, o plano prevê aumentar a capacidade de distribuição de água potável às populações e a prevenção do combate à malária. Está assim previsto a aquisição de 100 cisternas de água, o reforço do posto de abastecimento de água potável das cisternas na região do Calumbo, e a melhoria da rede eléctrica dos sistemas de bombagem de água para a província.
O plano prevê também incrementar as campanhas de distribuição de mosquiteiros tratados e de pulverização intra e extra domiciliar. Este domínio, segundo Sérgio dos Santos, corresponde a 17 por cento do crédito adicional, qualquer coisa como 1,85 mil milhões de kwanzas.
Nos próximos três meses será feita a melhoria da imagem das ruas, mais concretamente  com a pintura de 59 edifícios, a poda de mais de nove mil árvores, a reparação de passeios e lancis, tapa buracos de vias terciárias e colocação de sinalização rodoviária vertical e horizontal.  Um domínio que corresponde a 10 por cento do total do crédito adicional, ou seja, 1,09 mil milhões de kwanzas.
Sérgio dos Santos disse que em matéria de segurança e ordem pública e combate à criminalidade, o plano prevê a colocação de 44 esquadras policiais móveis, nas ruas mais críticas nas estatísticas das ocorrências de criminalidade. Vão ser gastos 218 milhões de kwanzas, montante que corresponde a dois por cento do crédito adicional orçamental para Luanda.

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