Exército e Marinha reforçam a vigilância

Fotografia: Mota Ambrósio

Fotografia: Mota Ambrósio

A Região Militar Luanda vai cooperar com a Marinha de Guerra Angolana (MGA) no patrulhamento da costa marítima, anunciou ontem o comandante da região, general Simão Carlitos.

Falando à Angop no final da visita de uma delegação da Região Militar Luanda ao Comando da MGA, o general explicou que o assunto foi abordado com o comandante daquele ramo das Forças Armadas Angolanas, almirante Augusto da Silva.
Simão Carlitos justificou a intenção com o facto de em algumas ocasiões a costa marítima ser utilizada por indivíduos desconhecidos, com navios de pequeno porte, na transportação e circulação de cidadãos estrangeiros ilegais para a capital do país.
O general disse ter recebido garantias do almirante Augusto da Silva de que vai efectivar-se o projecto, que deve merecer a aprovação ao mais alto nível das Forças Armadas Angolanas (FAA).
Tratando-se de uma missão que visa garantir a defesa e tranquilidade das populações, particularmente da cidade capital, referiu que constitui motivo de satisfação a intenção do Comando da Região Militar Luanda em colaborar com os órgãos vocacionados na defesa da costa marítima. Na cerimónia de apresentação aos efectivos da Região, realizada em Maio deste ano, o general Simão Carlitos prometeu cooperar com todos os órgãos especializados, para o combate da criminalidade em Luanda.
Recentemente, Angola negociou com o Brasil a aquisição de sete navios patrulha apropriados para missões de vigilância e policiamento, controlo de navegação e de poluição, busca e salvamento, combate ao tráfico de drogas, contrabando e pesca ilegal e apoio às operações militares. Um momorando assinado pelos dois ministros da Defesa dos dois países prevê a construção de sete navios, sendo quatro no Brasil e três em Angola, na província do Cuanza Sul. “Este memorando é muito importante e vai evoluir para um contrato para a construção de navios para a Marinha de Guerra e também apoio à construção de um estaleiro naval”, disse o almirante.
A aquisição faz parte do Programa de Desenvolvimento do Poder Naval Angolano (Pronaval) e tem como objectivo dotar a Marinha de Guerra Angolana de uma capacidade maior de intervenção no espaço marítimo nacional.

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