Fábrica de adubos na região do Soyo

Fotografia: Kindala Manuel

Fotografia: Kindala Manuel

O ministro da Geologia e Minas anunciou ontem, em Luanda, a instalação no próximo ano de uma fábrica de fertilizante, no Soyo, destinada a produzir as cerca de 400 mil toneladas que o país consome anualmente e exportar o excedente.

Francisco Queiroz, que falava na abertura do III Conselho Consultivo do Ministério, que decorre sob o lema “Transparência, Lealdade e Rigor para o Crescimento e Diversificação da Actividade Geológica e Mineira em Angola”, disse que os projectos de exploração de fosfatos em Cabinda e Zaire estão em andamento.

 O ministro também anunciou o novo projecto diamantífero do Tchiuzo, Lunda Sul, onde foram investidos 2,1 mil milhões de kwanzas, considerando-o “um empreendimento promissor”. A Ferrangol, empresa mineira de capitais públicos, revelou, está a negociar parcerias para a extracção de ferro, cobre, ouro e outros minerais, principalmente os de ouro no Chipindo e Mpopo, comercialização do mesmo metal de exploração artesanal em Cabinda e o Projecto Integrado de Cassinga e Cassala Quitungo, revelou.

Francisco Queiroz fez o balanço da aplicação do programa de acção do sector desde o Conselho Consultivo de 2103, passando em revista o Plano Nacional de Geologia, Código Mineiro, organização e funcionamento institucional, projectos mineiros, Processo Kimberley e organização da exploração de minerais para construção civil.

O Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO), que tem operacionais levantamentos aerogeofísicos, geoquímicos e estudos específicos, produz informação científica sobre os recursos geológicos e mineiros, localização e quantidade estimada em todo território nacional.

O ministro referiu que desde Maio, quando começou o levantamento aéreo-geofísico por três empresas contratadas, foram sobrevoados 172.856 quilómetros lineares. Francisco Queiroz mencionou entre as conquistas de Angola, a eleição em 2013 para a vice-presidência do processo Kimberley, na reunião plenária da África do Sul, assegurando que em 2015 o país assume a presidência da organização.
“Vamos transmitir a nossa experiência na monitorização do comércio internacional de diamantes e de todos os aspectos do mercado, disse.

Angola, declarou, tem acompanhado a agenda da organização internacional e aplicado as medidas internas para cumprir o programa da sua vice-presidência. Por esse motivo, está em preparação a realização de um seminário internacional sobre a transparência e segurança na indústria extractiva com a participação de representantes do Reino Unido e dos Estados Unidos.

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