FAA devem estar prontas para novas acções militares

Fotografia: Rogério Tuti

Fotografia: Rogério Tuti

O Ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, disse sábado no Vale do Loge, Ambriz, que as Forças Armadas Angolanas devem estar sempre preparadas para enfrentar qualquer ameaça.

João Lourenço falava no acto de encerramento do exercício estratégico do “Vale do Loge 2014” e referiu ainda que as FAA devem estar igualmente preparadas para intervir, em caso de necessidade, para o alcance da paz e a estabilidade nos países ainda afectados por conflitos.

O ministro assistiu às manobras militares do Exército e defendeu que o treino deve ser sempre o quotidiano dos efectivos das FAA, no sentido de permanecerem em prontidão. O exercício “Vale do Loge 2014”, disse, realiza-se num contexto em que a tipologia dos novos conflitos, com inovações tecnológicas no teatro das operações, torna necessário um processo contínuo de ensino das tropas. Os conhecimentos adquiridos de nada valem se os militares não pautarem o seu comportamento pela disciplina, observância das regras, regulamentos e doutrina militar.

O ministro João Lourenço encorajou a chefia das Forças Armadas Angolanas no sentido de prosseguir na preparação permanente dos efectivos, uma vez que, referiu, a instrução estimula a capacidade de reflexão moral perante as responsabilidades de defesa da soberania nacional. O comandante do Exército e coordenador adjunto do exercício militar “Vale do Loge 2014”, general Lúcio Amaral, considerou positivas as manobras que duraram cinco dias.

Lúcio Amaral disse que o exercício, iniciado no dia 14, teve como objectivo dotar os participantes de conhecimentos tácticos e técnicos de combate, assim como participarem de um conjunto de manobras militares.

Os exercícios consubstanciam-se na melhoria da táctica militar dos três ramos, Exército, Marinha e Força Aérea, de forma a absorverem conhecimentos em operações de resgate e salvamento durante as mais variadas calamidades naturais que possam advir no país. Durante as manobras militares, realizadas num espaço de 24 quilómetros quadrados e uma largura de cerca de 15, os efectivos realizaram demonstrações terrestres, marítimas e aéreas.

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