Defendido reforço da segurança

Fotografia: Jaimagem

Fotografia: Jaimagem

O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, defendeu ontem em Luanda uma “política de fronteiras para Angola” que integre questões de segurança e garanta um melhor controlo da imigração ilegal, tráfico de drogas e de seres humanos.

Georges Chikoti discursou na abertura da primeira reunião metodológica com os Governos Provinciais e Administrações Municipais fronteiriças, promovida pelo Ministério da Administração do Território (MAT). O ministro reconheceu que nem sempre tem sido pacífico o ambiente nas localidades fronteiriças, sobretudo no norte do país.

As comissões bilaterais com os países vizinhos têm dado solução aos “desentendimentos pontuais” que surgem em algumas localidades ao longo da fronteira. Angola tem uma política de fronteiras bem definida e pode, de uma forma mais fácil, controlar as populações que vivem nas localidades fronteiriças e o comércio transfronteiriço.

Os Governos Provinciais fronteiriços, Cabinda, Zaire, Uíge, Malanje, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico, Cuando Cubango, Cunene e Namibe têm a responsabilidade de elaboração e aplicação da política de fronteira angolana, disse.

O ministro sublinhou que devem ainda os Governos Provinciais ser os promotores da política da boa vizinhança, incentivando a interacção económica, cultural e linguística entre as populações sob sua tutela e do outro lado da fronteira.

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