Angola e Portugal rubricam Memorando de Entendimento em Segurança Interna

Foto: Alberto Juliao
Os ministros do Interior de Angola, Ângelo da Veiga Tavares, e da Administração Interna de Portugal, Miguel Macedo, assinaram nesta sexta-feira, em Luanda, um Memorando de Entendimento de cooperação em matéria de segurança interna e protecção civil.
Na mesma cerimónia, as inspectoras-gerais dos ministérios angolano do Interior, Margarida Barros Jordão, e da Administração Interna de Portugal, Margarida Blanco, rubricaram um plano de execução das acções de cooperação entre as duas instituições.
Na ocasião, Ângelo da Veiga Tavares sublinhou as excelentes relações, de longa data, existentes entre os dois ministérios, quer no domínio da Guarda Nacional Republicana e da Segurança Pública, quer dos Serviços de Migração e Estrangeiros e da Protecção Civil.
Neste sentido, o governante reiterou o desejo de ver mais estreitados os laços de cooperação, no quadro da prevenção rodoviária. “Gostaríamos de colher a experiência de Portugal nesta área, que tem preocupado bastante, já que a sinistralidade rodoviária em Angola é um tema bastante presente por ceifar muitas vidas”, apelou.
Segundo evocou, a experiência portuguesa, nesta área, pode ser muito útil, pelo que se pretende que haja uma estreita cooperação no âmbito de uma assessoria.
Ângelo Tavares assegurou que os quadros saberão cumprir, no espírito e na letra, os acordos assinados, particularizando os ganhos que Angola tem tido no domínio da inspecção-geral, com os ensinamentos adquiridos da parte portuguesa.
Assegurou que, tendo em conta o volume de movimentação dos cidadãos dos dois países, os portugueses serão bem-vindos à Angola, desde que o façam de forma legal.
Por sua vez, o Ministro Português da Administração Interna, Miguel Macedo, disse que o Memorando de Entendimento, assinado, aprofunda e estende o acordo existente em matéria de segurança interna.
Afirmou que Angola e Portugal têm vantagens nesta cooperação, que considerou estreita, franca, leal, amiga e de confiança, sublinhando que isso só é possível quando existe um clima de lealdade, boa fé e de confiança entre as partes.
“Julgo que devamos prosseguir nesta senda e, pela minha parte, reitero, de forma pública, a total disponibilidade para continuarmos neste caminho, pois temos vantagens mútuas na forma como cumprimos aquilo que estamos a acordar aqui”, disse.