Ganda produz mais café

Fotografia: DR

Fotografia: DR

O município da Ganda, na província de Benguela, prevê colher durante a campanha que começa no final deste mês 20 toneladas de café arábica.

A chefe da Brigada Técnica do café na Ganda, Ana Canga, disse que já se trabalha no processo de preparação da campanha da colheita de café nas 20 fazendas, cuja actividade foi reactivada pelos cafeicultores com base no novo programa de fomento da produção.

Ana Canga afirmou que para a implementação deste programa foram criados viveiros comunitários com 40 mil pés, através da assistência técnica do Instituto Nacional do Café (Incaf), junto dos produtores locais.

A chefe de Brigada do Incaf disse que as 20 toneladas de café a ser colhidas este ano, “são bons indicativos para o aumento do rendimento da produção, contra  as 3,5 toneladas de produtos colhidas ano passado”.

Ana Canga anunciou  estar prevista  para os próximos dias  a instalação de uma fábrica móvel de descasque do café,  a reactivação da torrefacção e transformação do produto para comercialização.

Acrescentou que o sector do café na Ganda carece ainda de tractores para evacuação de produtos do campo, fertilizantes e insecticidas para tratamentos das plantas, face ao combate das pragas.

A região cafeícolas do Munguavolo, na comuna da Casseque (Ganda), constitui uma área potencialmente rica na produção do café arábica e situa-se na estação experimental vocacionado a multiplicação de espécies com 125 fazendas de produção cafeícola.

Já na província  de Cabinda, os cafeicultores do município de Buco Zau manifestaram a sua preocupação pela ausência de compradores das  mais de 70 mil quilogramas de café. Segundo o  chefe da brigada técnica de café, Tiago Lula  indicou que 35 mil e 405 quilogramas correspondem à produção de 2012 e 36 mil e 270 quilogramas de 2013.

Tiago Lula referiu que a brigada técnica de café em Buco Zau tem o registo de 216 cafeicultores, dos quais 128 estão no activo. Acrescentou que as dificuldades no escoamento para as áreas de venda desincentivam os produtores e contribui para a substituição dos cafezais por outras culturas agrícolas de maior rendimento.

FacebookTwitterGoogle+