Comandante da PIR reafirma preparação das forças para agir em condições adversas

Foto: Pedro Parente

Foto: Pedro Parente

O comandante da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), comissário Alfredo Quintino Lourenço “Nilo”, reafirmou hoje, quarta-feira, em Luanda, o estado de preparação destas forças no sentido de agir em condições adversas.

Em declarações à imprensa, à margem da cerimónia de comemoração do 22º aniversário da PIR, que hoje se assinala, referiu que “todas estas forças estão preparadas para agir, tanto no âmbito do anti-motim  como do anti -terrorismo, que é um dos seus objectivos principais”.

O comissário Alfredo Quintino Lourenço “Nilo” frisou que ao longo destes 22 anos de existência o balanço a fazer poder ser classificado como bom, uma vez que foi notória a participação em muitos eventos, sobretudo no âmbito do asseguramento de acções de vulto que se realizaram ao nível do país.

Acrescentou que, neste momento, a PIR encontra-se com as atenções viradas para o reforço ou asseguramento das unidades penitenciárias, uma vez que os distúrbios não são só na via pública, mas também tem surgido um novo fenómeno que é ao nível das unidades penitenciárias.

“Este facto tem merecido a atenção especial da PIR no sentido de reforçar o asseguramento destas unidades”, disse.

O comissário ressaltou ainda o facto de a PIR possuir actualmente meios e homens à altura das necessidades do país.

De acordo com o comissário, estas forças têm seguido atentamente o fenómeno da criminalidade no país, como órgão da Polícia Nacional, acrescentando que para si os números relativos ao crime na capital não têm estado a subir, mas o que se nota como diferença é o carácter e tipicidade deste mesmo crime.

 ”Nós temos estado atentos, sobretudo aos últimos incidentes como assaltos a bancos e roubos de viaturas e estamos a traçar uma estratégia para contrapor estas situações”, disse.

Explicou que se pretende, cada vez mais, uma melhor Polícia de Intervenção Rápida e, neste contexto, conta com uma forte assessoria estrangeira e acredita que as forças policias da corporação terão uma outra formação e preparação.

Porém, argumentou que ao nível de operatividade “praticamente temos o orgulho de dizer que não temos nada a dever às forças de outros países”.

A PIR é uma força de reserva do Comando Geral da Polícia Nacional cuja missão é a manutenção, reforço e reposição da ordem pública e protecção das altas individualidades em condições operativas especiais.

 O acto contou com a presença de membros do Conselho Consultivo da Polícia Nacional, bem como de oficiais, subchefes, agentes, trabalhadores civis da PIR , entre outros convidados.

 

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