MODERNIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO

O Executivo pretende receber contribuições da sociedade para encontrar os melhores caminhos para a Transição Digital da Administração Pública.

A intenção foi manifestada pelo director- geral do Instituto de Modernização Administrativa (IMA), Meick Afonso, no lançamento da 2ª Edição da Conferência Anual sobre a Transição Digital da Administração Pública “GOVERNO.AO”, realizada esta quinta-feira, 15 de Dezembro, no Centro de Imprensa da Presidência da República (CIPRA).

A conferência, a ter lugar nos dias 22 e 23 de Junho de 2023, está enquadrada na acção para Transição Digital da Administração Pública.

“É uma mensagem de humildade, de não pensar sozinho, não encontrar soluções sozinho. Neste caso, o Governo em si. Mas, através de numa interação com especialistas, com a sociedade, ouvir, compreender as necessidades e, acima de tudo, em conjunto identificar soluções para os distintos problemas”, disse o director- geral.

O objectivo do Executivo é modernizar a Administração Pública, mediante a simplificação de procedimentos e promovendo a sua transformação digital, com vista a melhoria da qualidade da prestação dos serviços públicos para os cidadãos e as empresas.

Segundo Meick Afonso, a Conferência vai ser marcada pela realização de um fórum de debates e uma exposição, onde os participantes poderão apresentar os seus projectos e ideias.

“Como é do conhecimento público, o Governo está a elaborar uma Agenda para a Transição Digital. No fundo, é um plano de acção com acções concretas. E com a Conferência, numa lógica de um conselho consultivo mais alargado, se quisermos, identificar projectos concretos”, esclareceu.

O director-geral do Instituto de Modernização Administrativa disse ainda que o Executivo quer, com a Transição Digital, fortalecer o processo reforma em curso no país, dar oportunidade de negócios aos actores do mercado e aumentar a visibilidade de Angola no cenário mundial.

Mais de oito mil visitantes serão aguardados no evento, que terá a participação de conferencistas nacionais e estrangeiros, com destaque para representações do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação do Brasil e do Instituto Tony Blair.

“Também queremos ter uma participação muito forte da academia. Isso é uma recomendação que tivemos na primeira edição e esperamos ser capazes de promover”, acrescentou.