Censo com sucesso
Fotografia: Paulo Mulaza
O Gabinete Central do Censo encerrou à meia-noite de ontem, em todo o país, o primeiro Recenseamento Geral da População e Habitação, que teve o seu início no dia 16 de Maio.
O anúncio do fim do Recenseamento foi prestado pelo coordenador geral do Gabinete Central do Censo, Camilo Ceita, quando fazia o balanço da maior operação estatística realizada em Angola desde a independência.
Camilo Ceita anunciou que o processo atingiu uma ordem de cobertura de 99 por cento, mas esclareceu que os agentes de campo vão continuar a trabalhar num período de sete dias, através de equipas móveis, para recensear as residências com selos amarelos e os cidadãos que se mostraram resistentes à recolha de dados.
Lembrou que o selo amarelo indica que um dos membros do agregado familiar não foi registado.
Camilo Ceita reforçou que todos os cidadãos interessados podem ligar para o serviço de chamadas através do terminal 144 para que os agentes de campo realizem o recenseamento.
O coordenador do Gabinete Central do Censo e também director-geral do Instituto Nacional de Estatística (INE), Camilo Ceita, homenageou todos os agentes de campo e assistentes técnicos que morreram em serviço durante a maior operação estatística realizada em Angola, considerando-os heróis da Nação.
Agradeceu ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos, pela forma eficiente como orientou e acompanhou o processo, criando todas as condições para que o Censo fosse uma realidade. Camilo Ceita agradeceu aos cidadãos angolanos e estrangeiros pela forma sábia como responderam ao apelo de participar no Recenseamento Geral da População e Habitação.
Considerou os agentes de campo verdadeiros \” heróis de campo\”, que percorreram o país de lés-a-lés e em zonas de difícil acesso, onde em muitos lugares foi preciso utilizar meios fluviais e outros para que se saiba quem somos, quantos somos e como vivemos.
Anunciou a existência de algumas bolsas em três províncias, onde por uma ou outra razão os agregados não se fizeram presentes, nomeadamente nos arredores de Luanda, Benguela e Lobito, e na Lunda Norte nos municípios do Chitato e Lucapa.
