Assinados três memorandos de entendimento no sector geológico

Foto: Angop

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Os Ministérios da Geologia e Minas de Angola e de Minas e Recursos Minerais de Moçambique assinaram hoje (segunda-feira), em Luanda, três memorandos de entendimento nos domínios geológico e de exploração mineira.

Trata-se dos memorandos entre a Empresa Nacional de Ferros de Angola (Ferrangol) e a Empresa de Exploração Mineira de Moçambique (EMM), de intenções entre o Instituto Geológico de Angola e o Geológico e Mineiro de Moçambicano e entre a Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama) e a EMM.

Os memorandos foram assinados depois de um encontro que o ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiróz, manteve com a sua homóloga de Minas e Recursos Minerais de Moçambique, Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias.

No final da assinatura, Francisco Queiróz, disse que os memorandos representam um sinal positivo, na medida em que a partir de agora será possível avançar-se para o trabalho concreto.

“As empresas vão, a partir de agora, para o terreno para materializar aquilo que a nível político se acordou”, afirmou, referindo que o principal desafio dos dois países está relecionado com os recursos humanos.

Falando sobre a deslocação de técnicos angolanos para Moçambique, o governante disse que no âmbito da cooperação entre os dois países, os quadros angolanos formados poderão se deslocar aquele país para trabalhar, transportando os conhecimentos que têm.

Por seu turno, a ministra Esperança Bias esclareceu que Moçambique pretende, com estes memorandos, colher a experiência de Angola no domínio da exploração mineira. Com os três memorandos, pretende-se também dar início ao trabalho prático, sublinhando que vão fortificar as relações de amizade e de cooperação entre os dois povos.

Realçou que Angola tem uma grande tradição na pesquisa e produção de diamantes e Moçambique, apesar de ser um país ainda não produtor, tem potencial, pois as primeiras pesquisas estão a começar agora. Por este facto, adiantou, “acreditamos que a experiência  de Angola vai valer para o nosso pais”, frisou.

“Angola está a fazer agora o mapeamento geológico, Moçambique fez a primeira fase e foi com base neste trabalho que nós instalamos o cadastro mineiro e hoje o país está a atrair muitas empresas para explorar vários recursos. Estamos dispostos a trabalhar com Angola para passar a nossa experiência, neste momento que o país está a fazer o seu mapeamento.

Moçambique, apesar de não estar ainda a produzir, quer aderir ao Processo Kimberly. Queremos nos preparar com antecedência para quando começarmos a produzir já termos aderido ao processo e sabermos como ele funciona. Angola está a ter um papel relevante
nisto”, frisou.

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