Executivo com a União Africana

Fotografia: Dombele Bernardo

Fotografia: Dombele Bernardo

Angola apoia a proposta da União Africana em declarar 2016 o ano dos direitos da mulher no continente, garantiu em Luanda, o ministro da Assistência e Reinserção Social, João Baptista Kussumua.

O ministro, que representou o Chefe de Estado na sessão da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, em Luanda, afirmou que “Angola apoia esta iniciativa na esperança de a mesma marcar o início de uma nova fase de maior afirmação e espaço para as mulheres desempenharem plenamente o seu papel a favor da dignidade e respeito da pessoa humana”.

João Baptista Kussumua disse que Angola apoia a ideia de tornar o ano 2016 como “o precursor do grande aumento da presença feminina nos órgãos de decisão dos países africanos”.

A sessão da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos juntou no Centro de Convenções de Talatona 56 países africanos, que discutiram mecanismos especiais que servem de base à execução das recomendações sobre os direitos humanos no continente.

Referiu disse que os resultados da sessão “dão a firme convicção” de que África assume, em breve, uma dimensão histórica na promoção, defesa e salvaguarda dos direitos humanos, contribuindo para um maior respeito pela vida humana.

“O sucesso que a sessão registou deve-se à competência, ao profissionalismo e sentido de missão demonstrados pelos representantes dos Estados e organizações presentes no encontro, que fizeram do fórum um espaço de diálogo aberto, responsável e construtivo, onde os assuntos e as matérias mais pertinentes sobre os direitos humanos foram avaliados”, disse.

Na sessão, foram apresentados relatórios sobre a situação dos direitos humanos em Moçambique, Libéria e República Árabe Saharaui Democrática. Participaram no fórum 385 delegados e 26 representantes dos meios de comunicação social.

A sessão analisou os relatórios sobre Direitos Humanos em Moçambique, República Árabe Saharaui Democrática e na Libéria.

Os participantes condenaram os actos de terrorismo do grupo Boko Haram na Nigéria e o massacre de pessoas que professam a fé muçulmana pela Milícia Anti-Balica, na República Centro Africana e os grupos armados no Mali que continuam a mutilar civis inocentes.

FacebookTwitterGoogle+