Mais de um milhão de famílias beneficiam de electricidade até 2023

Mais de um milhão de habitantes dos municípios da Catumbela e Baía Farta, província de Benguela, vão beneficiar de energia eléctrica, até ao próximo ano, no âmbito do projecto “Solar do Biópio”, iniciado em 2021. 

O projecto “Solar Biópio”, com obras iniciadas há um ano e na ordem de 54,81 por cento de execução física, foi visitada sexta-feira, pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.

Localizado na comuna do Biópio, o referido projecto, que garante, nesta fase, mais de mil postos de trabalho, vai dispor de uma potência de 188,8 megawatts.

João Baptista Borges, acompanhado de uma delegação do Ministério da Energia e Águas (MINEA) e do vice-governador de Benguela para a Área Técnica e Infra-estruturas, Adilson Delaine, visitou, também, o projecto da Baía Farta, igualmente lançado em Março de 2021, tendo o seu término previsto para Junho do ano em curso.

Esta importante obra prevê uma potência de 96,7 megawatts e conta, neste momento, com uma execução física na ordem dos 75,42%. Localizado no município da Baía Farta, o projecto vai garantir o fornecimento de energia a mais de 500 mil habitações, sendo que emprega já mais de 130 profissionais.

Estes dois projectos estão inseridos num programa de sete centrais solares fotovoltaicas, a serem erguidas em seis províncias do país, que juntas totalizam um milhão de painéis solares, capazes de gerar energia limpa e sustentável de 370 megawatts e garantir o fornecimento regular a mais de dois milhões de habitantes de Benguela.

Na sequência à agenda do ministro do MINEA, a delegação visitou, ainda, o projecto da linha do Vale do Cavaco, que conta com uma tensão  de 30 KV, potência a transportar de 16 MW, extensão de 8,3 quilómetros, cujo impacto social prevê alimentar o Instituto Agrónomo Joaquim Kapango, 31 fazendas agrícolas e os bairros do Cambambe e Tomba, fazendo um total estimado de 1.100 habitantes.

Outro projecto, que, também, foi avaliado é o da linha da Cidade do Sal. Este dispõe de uma tensão de 30 KV e prevê um impacto social que vai alimentar a futura região com o mesmo nome, que comporta diversas salinas, e a comuna de Chamume.

Este projecto vai, igualmente, beneficiar as comunidades do Dundo, com 100 habitantes, Macaca, com 400, e o Chamume, onde dois mil habitantes serão abrangidos. A empreitada destina-se, apenas, à construção do ramal principal.

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