CEEIA aposta na exportação de bens não petrolíferos

Foto: Angop

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A Comunidade de Empresas Exportadoras e Internacionalizadas de Angola (CEEIA) vai priorizar, nos próximos tempos, a exportação de produtos como o café, a madeira, pedras, para construção civil, bebidas e outros bens e serviços, em detrimento do petróleo e diamantes.

A informação foi avançada à imprensa, nesta terça-feira, em Luanda, pelo presidente da CEEIA, Agostinho Kapaia, durante a sua intervenção na abertura da I Assembleia-geral da instituição.

Essa medida, justificou, vai servir para fomentar e valorizar ainda mais os outros produtos nacionais, em detrimento dos diamantes e do petróleo, os bens económicos com maior peso financeiro nas exportações do país.

Segundo o responsável, a CEEIA vai funcionar com uma rede de contactos em Angola e no estrangeiro para facilitar o negócio.

Esta estratégia da CEEIA, referiu, inclui acções de formativas dos seus membros e programas de apoio à política de expansão das empresas nacionais, assim como a internacionalização dos produtos e angolanos em novos mercados mundiais.

Com a materialização desse plano, sublinhou, a CEEIA vai contribuir ainda mais no desenvolvimento da economia nacional.

Por seu turno, a administradora executiva da CEEIA Nádia Cruz apontou como um dos principais desejos da comunidade o aumento da produção e exportação do café, um dos produtos mais valorizados nas exportações do país na época colonial.

Nádia Cruz garantiu que, doravante, a CEEIA tem criada as condições para iniciar em pleno com as suas actividades, atendendo que os primeiros quatro meses da fundação da comunidade serviram apenas para a legalização da documentação e tratamento de questões burocráticas da organização.

No encontro encerrado hoje, os delegados analisaram os resultados das actividades realizadas em 2013 e perspectivaram o plano de acção para 2014, assim como foi apresentado o site oficial da comunidade.

A criada a 7 de Novembro de 2013, a CEEIA é uma comunidade composta por 19 empresas e tem o objectivo de apoiar as empresas nacionais a impulsionar as políticas de exportação e internacionalização dos seus produtos internos.

 

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