Angola e Brasil renovam cooperação da pesca artesanal e aquicultura

Foto: José Falso

Foto: José Falso

Um acordo de cooperação técnica entre o Instituto de Desenvolvimento de Pesca Artesanal e Aquicultura de Angola e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales de São Francisco e do Parnaíba (CODEVASP) do Brasil foi assinado, nesta sexta-feira, em Brasília.

O documento foi assinado pelo embaixador de Angola no Brasil, Nelson Cosme, e pelo presidente da CODEVASP, Elmo Vaz Bastos de Matos.

À luz do acordo, a CODEVASP, adstrita ao Ministério Brasileiro da Integração para o Desenvolvimento da Piscicultura), dará, em dois anos, uma contribuição para o desenvolvimento da pesca artesanal e valorização dos recursos pesqueiros em Angola, através da capacitação de técnicos nos sete Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura implantados e mantidos pela Companhia no Brasil.

Na assinatura, o Embaixador Nelson Cosme, que representou a ministra das Pescas, manifestou o seu regozijo pelo facto de o Brasil dar continuidade a um processo iniciado em 2012, contribuindo para a estruturação da cadeia produtiva do sector das pescas e a concretização de um programa importante para o governo angolano voltado à sustentabilidade, ao combate à pobreza e à criação de novas alternativas alimentares em todas as partes do interior do país”.

“Este programa de cooperação vai permitir a revitalização e extensão da piscicultura familiar em Angola, reforçando o associativismo e o cooperativismo do sector”, acrescentou o embaixador de Angola”

Por seu lado, o presidente da CODEVASP, Elmo Vaz, disse estar “satisfeito em dar continuidade a parceria, ampliando a capacitação de técnicos angolanos envolvendo desta vez os demais Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura da CODEVASP, além de abrir agora a possibilidade de estender a parceria com Angola para outras áreas como a apicultura, a vinocaprinicultura, fruticultura e a horticultura”.

O novo acordo de cooperação técnica vai vigorar até Abril de 2016 e dá continuidade ao anterior que formou dez técnicos angolanos em propagação artificial e criação de peixes, conservação ambiental e limnologia, no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume, em Neópolis (Sergipe).

Este pessoal trabalha nos centros integrados de recursos pesqueiros recentemente inaugurados nas províncias de Malanje e Benguela.

 

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