Viaduto da Corimba projectado para 50 anos de vida útil

O novo viaduto da Corimba, inaugurado esta terça-feira pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, poderá durar 50 anos caso se cumpram as manutenções periódicas regulares, garantiu Mário Costa, director da empreiteira Carmon.
“Esse projecto (localizado no distrito da Samba, município de Luanda), começou a ser implementado em 2018, com a participação de 95% de mão-de-obra nacional, e tem um tempo de durabilidade de 50 anos, sempre estando dependente de manutenções periódicas a cargo dos órgãos de tutela”, explicou o engenheiro.
Prevê-se que com a abertura desta via haverá maior fluidez no tráfego local e mobilidade para os automobilistas que transitam da zona sul de Luanda para a baixa, passando pela Estrada da Samba, numa percurso que conta igualmente com um outro viaduto, na zona do Zamba 2, construído há sensivelmente 15 anos.
A expectativa, segundo o responsável pela construção da referida infra-estrutura, é que com a abertura desta via, os munícipes residentes no Benfica, Talatona, Futungo, Patriota e parte do Morro Bento trafegam com poucos constrangimentos até à baixa da cidade.
A propósito, o director nacional de Infra-estruturas Urbanas do Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Fernando Francisco, disse à ANGOP que a a infra-estrutura, com 600 metros de comprimento e nove de largura, está inserida no sistema viário da província de Luanda.
Fernando Francisco esclareceu que a obra teve algumas paragens na sua execução em função da conjuntura financeira que o país observa nos últimos anos, e que integra o pacote do projecto Marginal da Corimba, que visa a melhoria do tráfego a nível do sul da cidade de Luanda, em direcção ao Centro da capital do país.
O mesmo contempla uma “Via Marginal” com quatro viadutos, um nó e 26 quilómetros de estrada urbana, enquadradas no Programa Especial de Obras Públicas de Luanda (PDGL), em consonância com o Plano Director Geral de Luanda (PDGL), visando ainda desnivelar o sentido Samba/Talatona.
Com isso, augurou o director, evitar-se-á o cruzamento ao mesmo nível com a futura “Via marginal”, que terá como ponto de partida o Memorial Dr António Agostinho Neto e término na Corimba, intersectando a Via da Samba, cumprindo assim com as normas da SADC, que estabelece vias estruturantes com cruzamentos desnivelados.