Ministra da Cultura reafirma aposta do Governo em tornar o livro acessível aos leitores
A ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, reafirmou hoje, quarta-feira, em Luanda, a aposta do Executivo na criação de condições para que o livro seja de facto um objecto acessível, visto ser um importante veículo de transmissão do saber e da cultura.
Numa mensagem dirigida aos leitores no âmbito do Dia Mundial do Livro do do Direito do Autor, Rosa Cruz e Silva afirma que tal pretensão tem igualmente haver com o facto de o livro ser um valioso meio de apoio à pesquisa social e científica, à conservação do património cultural, à mudança e aperfeiçoamento social e um vector fundamental no combate ao analfabetismo.
“Neste contexto, e no âmbito do II Festival Nacional da Cultura, o Executivo promoverá um conjunto de acções no sentido de se produzir em número satisfatório e em qualidade, obras de referência, quer em língua portuguesa, quer em línguas nacionais” lê-se na mensagem a que a Angop teve acesso.
A ministra considera ainda necessário o engajamento cada vez maior das Direcções Provinciais da Cultura, Escolas, Igrejas, Associações Culturais e de um modo geral todos aqueles que manuseiam livros e defendem os direitos dos criadores, a assinalar condignamente a data com manifestações que promovam o livro, a leitura e os Direitos de Autor, combatendo a pirataria e a concorrência desleal no domínio das indústrias culturais.
O 23 de Abril, Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, foi proclamado pela Conferência Geral da Unesco, em 1995, com o objectivo de promover uma maior consciencialização sobre a importância dos livros na nossa sociedade.
Nesta data celebra-se também o Direito de Autor. Um direito que é reconhecido pela Declaração Universal dos Direitos do Homem, o direito de autor funciona simultaneamente como garantia de defesa do património e dos valores culturais.
A data foi instituída pela Conferência Geral da Unesco para prestar tributo aos grandes autores da literatura mundial que nasceram ou morreram neste dia. É o caso de Cervantes, Shakespeare, Inca, Garcilaso de la Veja e Vladimir Nabokov. A celebração procura também encorajar as pessoas, especialmente os mais jovens, ” a descobrir o prazer da leitura e a respeitar a obra insubstituível daqueles que contribuíram para o progresso social e cultural da Humidade” (UNESCO).