Assinado em Luanda acordo com a Antex

Fotografia: Nuno Flash
O consórcio BPC-ABC e a cubana Antex rubricaram, em Luanda um acordo de cooperação dirigido aos sectores da educação, saúde, turismo e agricultura.
O presidente da BPC-ABC, João Tomás, disse ao Jornal de Angola que os contratos assinados com a Instituição cubana prevêem criar 275 micro, pequenas e médias empresas (MPME), 1.375 empresas fixas e 6.135 empresas indirectas no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento 2014-2017.
O programa tem um custo avaliado em 5 mil milhões de dólares e projectou a criação de 100.000 fazendas, que vão integrar a população camponesa como força de trabalho do agronegócio. Para o sector da Defesa, o consórcio vai criar a 46.000 MPME e 64.000 para o sector juvenil.
O programa é nacional e é dirigido aos nacionais. Para os estrangeiros estão reservados dez por cento do projecto. João Tomás disse que se escolheu Cuba para o programa por ser um país firmado a nível internacional e devido ao seu potencial tecnológico.O presidente da Antex, Carlos Rodriguez, disse que para a sua instituição constitui um passo importante a assinatura do acordo que vai reforçar a cooperação, “São longos os anos de amizade, agora o tempo é para desenvolver os domínios institucionais dos dois países.”
O programa BPC-ABC é direccionado às instituições, como os ministérios das Forças Armadas e do Interior, que já começaram o projecto para desenvolver a produção agrícola zootécnica e biológica. Os resultados da produção, disse o presidente do consórcio, vão ser encaminhados para os sectores da Agricultura, Pescas e da Indústria.
João Tomás informou também que, relativamente aos sectores que pretendam aderir ao projecto o programa tem a missão de identificar o número de trabalhadores e identificar o provedor de “kits” e a instituição que vai monitorar financeiramente. O consórcio é um programa de desenvolvimento estratégico multi-sectorial, onde as instituições públicas trabalham juntas.
Testemunharam o acto da assinatura, a embaixadora de Cuba em Angola, Gisela Riveiro, os secretários de Estado dos ministérios de Hotelaria e Turismo, Agricultura, Indústria e Pescas, assim como os representantes do ministérios da Defesa e do Interior respectivamente.
O secretário de Estado da Agricultura, Amaro Tati disse no final encontro que o seu ministério está disponível, para entrar no processo tendo em conta que a agricultura é base do desenvolvimento de qualquer economia.
“O programa é bom e é importante que o ministério da Agricultura arraste os outros sectores para o desenvolvimento que se pretende. Estamos mobilizados para entrar no programa”, concluiu.