Angola expande base de dados do BI

Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz

O ministro da Justiça e Direitos Humanos, Francisco Queiroz, afirmou, esta quarta-feira, que está em curso no país a expansão da nova aplicação da base de dados do Bilhete de Identidade (BI), que permitirá a implementação do Número Único do Cidadão, atribuído à nascença. 

O governante fez esta afirmação na abertura do I Fórum de Coordenação dos Directores Nacionais dos Registos Notariado e Identificação dos Países Africanos  de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), que se realiza sob o  lema “ Unidos  para  uma cidadania universal”.

Esclareceu  que a base de dados do Bilhete de identidade  angolano já integra dados do registo do nascimento.

Francisco Queiroz referiu que a mesma evolui para números do BI, de Identificação Fiscal, do Cartão de Eleitor e da Segurança Social.

Frisou que o Executivo angolano está a implementar  desde Novembro de  2019 o Programa de Massificação do registo de Nascimento e atribuição do BI, tendo até  agora registado mais de quatro milhões cidadãos e atribuído este documento  pela primeira vez a mais dois  milhões e 700 cidadãos.

De acordo com o ministro,  mesmo com a  pandemia da Covid-19, os serviços de registo civil estão em pleno funcionamento para tratar das questões relacionadas com o registo de nascimento, casamento, divórcio e óbito.

Explicou que, recentemente, foi reformulada a operacionalidade do órgão responsável pelo Serviço Nacional de Identificação, Registos e Notariado, passando a ser agora uma única direcção a integrar os referidos serviços.

Sublinhou que na reunião, de dois dias, serão  discutidos, entre outras questões, a proposta de institucionalização do Fórum dos Directores Nacionais do Registo Civil, Notariado e Identificação dos  PALOP, com uma coordenação rotativa e um secretariado e Angola está disponível para albergar a sede deste fórum, assim como a proposta de encontros periódicos entre os directores nacionais.

O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos da República de Angola tomou a iniciativa de unir os países africanos falantes da língua Portuguesa, para buscar alinhamentos e caminhos comuns para o cumprimento  das  tarefas relacionadas às  estatísticas vitais.

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