Exportações de crude geram USD 7.22 mil milhões de receita bruta

O volume exportado correspondeu a cerca de um milhão 71 mil barris/dia, avaliados ao preço médio ponderado de 73.265 dólares por barril, de acordo com dados divulgados, esta quinta-feira, pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.

Neste período, registou-se a subida do preço na casa dos USD 73.513, influenciado pela recuperação da economia global, pelo aumento da procura a nível mundial, bem como pela acção global da vacinação contra a Covid-19.

Segundo o secretário de Estado dos Petróleos, José Barroso, lideraram as exportações, as ramas Dália, Mostarda e Cabinda, dos quais 25.30% correspondem a cota parte da MPG e 19.19% da Sonangol E.P

Ainda de acordo com o relatório, em relação ao preço médio de exportação registou-se um acréscimo de 68.97%, comparativamente ao período homólogo de 2020, considerando o valor de 43.361 dólares americanos por barril, observado naquela fase.

Quanto às receitas brutas, consentiu-se um aumento de 7.38%, quando comparado ao trimestre anterior, e de cerca de 51.5% em relação ao período homólogo de 2020, de acordo com os resultados sobre a exportação de petróleo e gás no período em análise.

China mantém como principal destino

Entretanto, a República da China mantém-se como principal destino das exportações do petróleo de Angola, com 69.2%, dos volumes vendidos, seguindo-se a Índia com 6.8% e a África do Sul 3.9%.

A lista dos destinos do crude de Angola inclui ainda o Chile, Estados Unidos da  América, Portugal e o Uruguai.

Os volumes exportados representam um aumento de aproximadamente 0.58% face ao trimestre anterior e uma diminuição de 3.35% comparativamente ao período homólogo de 2020, conforme o secretário de Estado dos Petróleos, José Barroso.

Exportação de gás

Quanto ao gás, as exportações totalizaram cerca de 1.22 toneladas métricas, das quais 77.19% corresponde ao LNG, 16.6% ao Gás Propano, 1,9% ao Gás Butano e  5,65% aos Condensados.

Para a exportação deste produto, foram praticados preços ponderados por tonelada métrica, tendo o LNG custado 760.50 de dólares, o Gás Butano 600.56 dólares, o Gás Propano 624.52 dólares e Condensados 624,80 dólares.

Os principais destinos do LNG foram a Índia (com 43.35%), Paquistão (13.55%), China (156%), Holanda (152%) e Singapura (7.47%).

A China e a Republica Democrática do Congo foram os principais destinos do gás Butano, com 96.71% e 3.29% do total exportado.

Relativamente ao Gás Propano, foram a China, com 16. 95%, e a República Dominicana (11.45%) do total exportado, enquanto os condensados tiveram como principais destinos os Estados Unidos de América, com 50.1%.