ANGOLA E GHANA COM “OLHOS” NA AGRICULTURA E INDÚSTRIA MINEIRA

As repúblicas de Angola e do Ghana têm as atenções viradas para o reforço da cooperação nas áreas dos transportes, indústria mineira, agricultura, formação e educação e defesa.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Téte António, que falava à imprensa no quadro da visita de Estado do Presidente João Lourenço, que tem início segunda-feira, os dois países procuram, desta forma, o reforço da cooperação bilateral.

Téte António avançou que interessa a Angola a experiência do Ghana na agricultura, tendo em conta o seu potencial neste domínio, que se destaca pela produção do cacau.

O Ghana, avançou o governante angolano, procura a experiência de Angola na vertente da indústria do petróleo.

Relativamente ao ensino, Téte António adiantou que o Ghana quer apostar no ensino da língua portuguesa, enquanto Angola busca a experiência com o Centro Koffi Annan.

Em relação ao fórum de negócios, Téte António adiantou que servirá para Angola apresentar as suas potencialidades e conhecer, igualmente, o potencial e projectos que os empresários do Ghana pretendem executar no país.

Angola e o Ghana, que partilham uma história comum na luta pelas independências nacionais, rubricaram os primeiros instrumentos jurídicos e de cooperação em 1976.

Para fortalecer o intercâmbio e as parcerias estratégicas, os dois governos assinaram, em 2019, em Angola, por altura da visita do Presidente do Ghana, um memorando no domínio da Educação, que visa a mobilidade de professores e pesquisadores de instituições do ensino superior e centros de pesquisa científica.

Assinaram, ainda, um acordo sobre o funcionamento da Comissão Bilateral de Cooperação, criada à luz do artigo 7º do Acordo Geral de Cooperação Económica, Científica, Técnica e Cultural, com o objectivo de estabelecer um quadro que permita a sua implementação.

Os dois países rubricaram, também, um acordo de supressão de vistos em passaportes diplomáticos e de serviço, que visa facilitar a mobilidade migratória.

A ideia das autoridades é fortalecer o intercâmbio de informação e troca de experiências, a que se junta o plano de reforço da promoção da mobilidade para professores e investigadores.

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