Ministro da Cultura lamenta morte de Paulo Kapela

Em mensagem de condolências a que a ANGOP teve acesso, Jomo Fortunato destaca a contribuição de Paulo Kapela na afirmação das artes plásticas angolanas.

Auto-didacta, Paulo Kapela, começou a pintar em 1960 na Escola Poto-Poto, em Brazzaville, República do Congo, e trabalhava em Luanda desde 1989.

Kapela, homem modesto mas de incalculável magnitude artística, fazia das artes plásticas o seu mundo diário.

Paulo Kapela venceu, no presente ano, o Prémio Nacional de Cultura e Artes, na categoria de artes visuais.

Participou ainda em exposições internacionais desde 1995, e a sua obra esteve presente na exposição itinerante, “Africa Remix”, em 1995, e passou por Londres, Paris e Tóquio.

Papá Kapela, como era carinhosamente chamado, influenciou directamente uma geração de jovens artistas angolanos que emergiram nos últimos anos, e que se afirmam cada vez mais, além-fronteiras.