Instituto Nacional de Estatística reinicia Contas Nacionais de Angola

Foto: Pedro Parente
O Instituto Nacional de Estatística (INE) reinicia hoje, terça-feira, a análise das Contas Nacionais de Angola, como instrumento das políticas públicas e de desenvolvimento dos sistemas estatísticos do país.
Segundo o director-geral do INE, Camilo Ceitas, que falava na abertura da conferência internacional sobre contas nacionais, o objectivo do encontro é de consolidar o processo de elaboração das contas nacionais através da melhoria progressiva das estatísticas correntes.
A conferência visa a aplicação faseada do Serviço Nacional das Alfândegas e a troca de experiências com os outros países, contribuindo para o desenvolvimento do sistema estatístico nacional.
“Queremos com essa reabertura divulgar a nova série das contas nacionais de Angola e conhecer a experiência de outros países no sentido de aperfeiçoar as práticas nacionais de produção das contas nacionais”, disse.
Camilo Ceitas acrescentou ser importante sensibilizar os principais produtores e respondentes da informação de base sobre a importância das contas nacionais para a geração de base de dados macroeconómicos apropriada para a avaliação do comportamento económico.
“Esta conferência surge no momento muito importante porque a contabilidade de contas nacionais é um instrumento que representa e sintetiza todas as transacções realizadas numa economia, neste caso a economia de Angola.
Temos aqui, prosseguiu, um painel de convidados estrangeiros porque queremos mostrar e aprender como se faz nos outros países principalmente a nível dos PALOP e CPLP e também a nível das grandes instituições multilaterais.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) é um órgão independente criado em Fevereiro de 1982. Em Setembro de 1996 passou a ser um instituto público, dotado de personalidade e capacidade jurídica e de autonomia técnica, administrativa e financeira.
Este ano (2014), o INE vai realizar, de 16 a 31 de Maio de 2014, o Censo Geral da População e Habitação, uma das tarefas fundamentais do Executivo angolano.