Angola e o FAO assinam acordo de parceria AgroProdesi

Huíla agricultura Créditos de: Angop

Huíla agricultura
Créditos de: Angop

O ministro da Economia e Planeamento, Sérgio dos Santos e a representante residente do Fundo das Nações Unidas para a Alimentação (FAO), Gherda Barreto, assinam nesta quarta-feira um acordo de parceria para a implementação do projecto AgroProdesi.

O objectivo do projecto é “Promover a concertação económica com a participação da academia para o desenvolvimento do agronegócio e da inovação tecnológica nas cadeias de valor priorizadas” assim como “Facilitar a integração e o acompanhamento da academia nos processos de desenvolvimento de capacidades e formulação de planos de negócio para a agricultura, com auxílio da ferramenta da FAO, Rural Invest e My Coop”.

O projecto prevê igualmente “Acelerar a integração das Universidades nos processos de investigação participativa e inovação tecnológica para o fortalecimento das cadeias de valor priorizadas” e “Promover formações direccionadas em sede da Agricultura por Contrato, disseminar conhecimentos dos Cinco (5) tipos de contratos que a FAO preconiza assim como o Ministério da Economia e Planeamento (MEP) ”.

O AgroProdesi, além do MEP que coordena, vai contar com a participação activa dos Ministérios da Ensino Superior, Ciência, Tecnologias e Inovação (Mescti), Ministério da Agricultura e Pescas (Minagrip), Ministério da Indústria e Comércio (Mindcom), 29 faculdades, institutos e escolas superiores de oito universidades do país e a FAO.

Visa ainda o aumento da produção agroalimentar nacional, integra de modo multissectorial e multiactor todas as valências já existentes e catalisa-as para responderem com celeridade às premissas de desenvolvimento do agronegócio.

As universidades são fontes de conhecimento e gerem a força juvenil que se prepara para os desafios profissionais da sociedade.

A participação de professores e estudantes é chave para os processos de transferência de conhecimento, experimentação, inovação e geração de novas oportunidades de negócios, produtos e serviços.

Este plano, de modo geral, procura mobilizar todas as instituições do Ensino Superior do país, dentro das suas condições a abraçarem os desafios do agronegócio e de modo específico, iniciar um pacote experimental de actividades de integração das universidades públicas, com temáticas transversais tais como: negócio, gestão, investigação, inovação tecnológica e mentor no desenvolvimento do agronegócio e cadeias de valor agroalimentares.

Com a participação das universidades pretende-se reforçar o alcance de dois produtos/resultados do Agro-PRODESI: (1) o fortalecimento das capacidades dos principais actores a nível nacional e territorial em cadeias de valor agroalimentar inclusivas e sustentáveis e (2) a melhoria da capacidade de gestão financeira dos actores do agronegócio (cooperativas, associações de agricultores, ECAs e prestadores de serviços) e incubadoras (jovens e mulheres), através de formações, tutorias, trabalho em rede e transferência de conhecimentos.

Nos próximos dias, vão ser assinados memorandos de entendimento entre o Agro-Prodesi, os MEP, MESTI, Minagrip e Mindcom, universidades e FAO.

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