Construção da Refinaria de Cabinda em consulta pública

O projecto sobre a construção da Refinaria de Cabinda, que prevê processar 70 mil barris de petróleo bruto/dia, está em consulta pública, por especialistas do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente e particulares, para estudos de avaliação de impacto ambiental e social. 

A consulta pública, que  reuniu, em Cabinda, especialistas de diversas áreas e representantes do Governo, serviu para apresentar o projecto, suas etapas de desenvolvimento e a  divulgação das acções efectuadas em torno do estudo de impacto ambiental (EIA).

Segundo uma nota da Sonangol a que a Angop teve acesso, expectativas e preocupações das comunidades no que respeita a sua interacção com o projecto também foram apresentadas  durante o evento.

O Executivo angolano augura que a construção da Refinaria de Cabinda reduza a dependência na importação de produtos refinados e ver-se-á impulsionado e estimulado o crescimento económico e social da província e do país, através da geração de empregos e renda.

A empreitada contemplará três fases, em termos de construção, estando prevista o arranque da primeira fase, no primeiro trimestre de 2022, altura em que a Refinaria de Cabinda já estará em condições de cobrir a demanda de combustíveis no país.

A segunda fase terá o seu término no segundo trimestre de 2023 e a terceira, e última fase, no segundo trimestre de 2024.

O projecto abrangerá uma área total de 313 hectares, mas na primeira fase ocupará apenas 30 hectares, de acordo com a nota.

O terreno em que está projectado  a empreitada dista a 3,8 quilómetros da aldeia mais próxima (Malembo), garantindo assim segurança e ambiente.

Feita a consulta pública, o passo seguinte do cronograma do projecto é a obtenção do Licenciamento Ambiental, emitida pelo Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente.

Representantes da Unidade de Refinação e Petroquímica (UNRP),  da GEMCORP (empresa investidora,)  da SOAPRO (consultora ambiental) intervieram neste evento.

Além da Refinaria de Cabinda, outras estão em curso em Luanda e Lobito, que vão garantir o processamento de 360 mil barris de petróleo bruto/dia, depois da entrada em funcionamento da unidade industrial do Soyo, Zaire.

A quantidade corresponde a 80% dos produtos refinados importados.

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