Executivo mantém aposta no ordenamento do território
A secretária de Estado do Ordenamento do Território, Ana Paula de Carvalho, reiterou, nesta sexta-feira, a aposta do Executivo na organização de terras disponíveis, com a contínua aprovação de instrumentos jurídicos, infra-estruturação dos espaços e a entrega de habitação condigna às famílias.
A responsável, que falava na abertura do Webinar alusivo ao Dia Mundial das Cidades, afirmou que a questão do ordenamento do território continua a ser agenda do Executivo, para o bem-estar das populações.
De acordo com a responsável, o Executivo angolano tem uma visão de “cidade para todos” e que está a trabalhar para constituir cidades sustentáveis, resilientes para as gerações presentes e futuras, sem discriminação de qualquer ordem, para que possam habitar em assentamentos humanos seguros e inclusivos.
“ Para um melhor ordenamento do território é necessário que as cidades tenham persistência para conseguirem se antecipar, prevendo possíveis danos no futuro”, referiu.
Conforme a responsável, constatações feitas apontam para o crescimento desordenamento das cidades, construção em locais de risco, como encostas, debaixo de linhas de transporte de energia eléctrica de alta tensão e por cima de condutas de água.
Dados das Nações Unidas apontam que mais da metade da população mundial vive em áreas urbanas.
De acordo com previsões feitas, em 2050, o número poderá atingir em mais de s dois terços, números que vão obrigar a construção de novas cidades.
Guterres enaltece comunidades
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, na sua mensagem em alusão ao Dia Mundial das Cidades, reconheceu a contribuição “extraordinária” feita pelas comunidades nas cidades e vilas em tempos de pandemia da Covid-19.
Para Guterres, o valor das comunidades foi evidenciado durante a Covid-19, realçando o impacto com que se deparam as cidades com à pandemia.
Segundo o secretário-geral da ONU, as áreas urbanas já abrigam 55% da população mundial e esse número poderá aumentar para 68% até 2050.
Acrescentou que, com à pandemia a estrangular a saúde pública, os serviços de apoio as comunidades organizam-se para manter os bens seguros e em funcionamento, trabalhando com governos locais e nacionais para apoiar a resposta.
“Vimos vizinhos fazendo compras e cozinhando para os enfermos e idosos e grupos locais de voluntários e religiosos apoiando vulneráveis”, reconheceu Guterres, sustentado o contínuo reconhecimento do seu valor , colocando as comunidades no centro das cidades futuras.
O Dia Mundial das Cidades, este ano, decorre sob o lema “ Cidade Melhor, Vida Melhor”.