TAAG transporta mais de 200 passageiros no reinício das operações

TAAG DESAFIA COVID-19 E RETOMA VOOS COMERCIAIS, TRANSPORTANDO MAIS DE 200 PASSAGEIROS
FOTO: OSMAR FONSECA
Noventa e nove passageiros, entre crianças e adultos, partiram de Luanda para a província de Cabinda, no primeiro voo comercial da TAAG, a nível doméstico, no quadro da retomada gradual dos voos regulares, nesse período de Calamidade Pública, devido à pandemia da Covid-19.
O Boing 777, de 120 lugares, deixou a capiltal à tarde, com apenas 99 passageiros, devido as medidas de biossegurança. Dos viajantes, 91 seguiram em classe económica (incluindo cinco crianças) e oito em classe execitiva. No regresso, trouxe 110.
Antes do chek-in, foram todo submetidos ao teste rápido à covid-19. O referido teste que deveria ser comparticipativo por parte dos passageiros, não se efectivou, segundo uma fonte local, por falta de mecanismo funcional por parte da Comissão Intersectorial que coordena estás acçoes.
Apesar da limitação a 50 por cento da capacidade da lotação do avião, imposta pela pandemia, no exterior do terminal doméstico existia um enorme aglomerado de cidadãos, com bilhetes a tentar forçar a sua viagem, com fortes manifestações.
Maria Eduarda, com bilhete datado de Março, alega não ter consegudo lugar neste voo, por falta de organização da TAAG. Pois, na sua opinão, a companhia deveria dar primazia a quem tem bilhete antes do encerramento das operações por força da covid-19.
“A pessoa quando liga para o Call Center nunca tem lugar disponível. Eles te indicam datas só a partir de Outubro e Novembro”, salienta.
Já Josemar Baptista alega que nem todos têm conheciemento que devem ligar para o Apoio ao Cliente, porque muitos adquirem bilhetes nas agências, além de que a informação não circula devidamente.
De acordo com Hélio Cassoma, director de Operaçoes da TAAG, seguiram viajem neste primeiro voo, os passageiros que acataram as orientação da companhia, em fazer a remarcação da viajem via Call Center.
“Os passageiros com bilhetes desde o encerramento do espaço aéreo nacional e também os que os adqueriram recentemente devem fazer a sua reserva a partir da nossa linha de Apioio ao Cliente. E é essa informação que reiteiramente a TAAG tem passado”, explica.
Para o responsável, a contestação dos passageiros que ficaram em terra não se justifica na médida em que não fizeram a reserva e que ainda assim não haveria espaço para todos num único voo.
“Não obstante a elevada procura, por enquanto a TAAG não prevê o aumento da frequência para Cabinda, porquanto, vai manter o programa de voos, nos mesmos dias da semana, partindo para esta província do Norte todas as segunda-feiras”, destacou.
Regresso a Luanda
De reresso à capital, o voo transportou 110 pessoas entre crianças e adultos.
No aeroporto local, Maria Mambo Café, momentos antes do check-in todos os passageiros foram submetidos aos testes de pré-embargue a covid-19 visando o cumprimento rigoroso das medidas de prevenção e de biossegurança devido a propagação da pandemia da covid-19.
A maioria estive retida nesta província devido a pandemia da covid-19, partindo em segurança com resultados serológicos negativos da covid-19 no aparelho do tipo Boeing-737.
Falando à imprensa, o chefe de escala da TAAG, Carlos Francisco, disse que estão criadas as condições localmente para o reinício das operações domésticos, numa primeira fase com prioridades de pessoas por motivos profissionais, de negócios, estudos e saúde.
Ressaltou as condições quanto às medidas de biossegurança e de prevenção contra a pandemia sobretudo nos testes serológicos a todos os passageiros momentos antes de viajarem.
Sublinhou que todos os 110 passageiros que regressaram a Luanda testaram negativo ao novo coronavírus, o que deu mais confiança quanto às medidas preventivas que as autoridades sanitárias tem vindo a realizar no aeroporto local.
Os passageiros mostraram satisfação pelo retorno dos voos domésticos e esperam que não haja uma outra interdição dos voos, por forma a se evitar que mais gente continue retida pela falta de transportação para suas províncias.