Comissão recebe material de biossegurança

Comissão Multissectorial recebe equipamentos de prevenção e combate à Covid-19 FOTO: PEDRO PARENTE

Comissão Multissectorial recebe equipamentos de prevenção e combate à Covid-19
FOTO: PEDRO PARENTE

30 Abril de 2020

Um lote de material de biossegurança, que inclui 10 mil máscaras, foi entregue, nesta quinta-feira, a Comissão Multisectorial para a Prevenção e Combate à Covid-19, numa iniciativa da empresa China Machinery Engineering Corporation.

A representante da empresa chinesa, Chen Si, afirmou, à ANGOP, que a intenção é contribuir nos esforços do Executivo angolano no combate à Covid-19, afirmando ser uma luta que deve envolver angolanos e estrangeiros residentes.

“O uso de máscaras é uma das armas para evitar-se o contágio do covid-19, uma doença que está a provocar enormes estragos no mundo”, disse.

Para além do lote entregue a comissão, Chen Si avançou ainda que um outro está destinado aos departamentos ministeriais, para melhor garantir a protecção dos seus funcionários.

A iniciativa, adiantou, serve também para reforçar os laços de amizade e de solidariedade para com o povo angolano.

Angola regista até à presente data 27 casos positivos, com dois óbitos, sete recuperações (com duas altas médicas) e 18 activos  internados no centro de tratamento da Barra do Kwanza e na Clínica Girassol, em estado clínico estável.

No intuito de conter a propagação da pandemia do novo coronavírus (covid-19), Angola observa, desde as 00h00 de domingo (26 de Abril), o terceiro período de Estado de Emergência, a vigorar até às 23h59 do dia 10 de Maio, cumprindo-se assim 45 dias consecutivos de isolamento social.

Trata-se da segunda prorrogação, de 15 dias, do regime excepcional, desta vez com um aligeiramento das medidas.

O Estado de Emergência em Angola foi decretado no dia 25 de Março pelo Presidente da República, João Lourenço, após parecer favorável da Assembleia Nacional, e vigorou de 27 de Março a 10 de Abril, tendo sido prorrogado para o período de 11 a 25 do mês corrente.

No quadro da prorrogação, entre restrições e aberturas, volta a estar interdita a circulação e permanência de pessoas na via pública, e passa a ser obrigatório o uso de máscaras para todos que forem à rua ou se mantiverem em espaços públicos.

Entre as imposições, nesses novos 15 dias de cerca sanitária, permanece a obrigatoriedade de os trabalhadores escalados para prestar serviços essenciais, no sector público e privado, fazerem-se acompanhar de declarações e passes de serviço.

Libera-se o comércio geral, mas mantém-se a redução do tempo de venda dos mercados informais e ambulante, efectuadas apenas às terças e quintas-feira e aos sábados, das 06h00 às 13h00. As aulas e os cultos religiosos colectivos continuam suspensos.

Os bares e restaurantes mantêm-se fechados, autorizando-se, contudo, a movimentação inter-provincial em autocarros com até 50% da capacidade, para apenas actividades comerciais, com excepção de Luanda, por ter casos positivos.

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