Holandeses investem na cadeia logística angolana

Anne Van Leeuwen, Embaixador do Reino dos Países Baixos (Holanda) em Angola FOTO: ROSARIO DOS SANTOS

Anne Van Leeuwen, Embaixador do Reino dos Países Baixos (Holanda) em Angola
FOTO: ROSARIO DOS SANTOS

 02 Março de 2020 | 13h07 – Actualizado em 03 Março de 2020 | 10h54

O Executivo angolano está a trabalhar com empresários holandeses na construção da cadeia logística do país, para permitir que a produção nacional possa chegar a um dos maiores importadores de produtos agrícolas do mundo, disse nesta segunda-feira, em Luanda, o ministro dos Transportes, Ricardo D’Abreu.

 Ao falar num encontro com uma missão empresarial do Reino dos Países Baixos, de 25 integrantes, entre empresários e representantes governamentais, o ministro sublinhou que a parceria vai permitir ao Governo atingir as metas relacionadas com a promoção da produção nacional e a diversificação da economia.

Neste processo, referiu, o Ministério dos Transportes vai assegurar a funcionalidade da cadeia logística, para que a produção possa chegar ao mercado de consumo doméstico e internacional.

Informou que está em curso um conjunto de projectos de infra-estrutura e meios, para assegurar que os produtos possam sair em segurança e no tempo certo para os mercados consumidores.

Para o ministro, a Holanda é um parceiro importante para Angola e pode ser um parceiro muito mais importante, por ser um dos países mais relevantes no domínio da cadeia logística.

“O papel do sector dos transportes e logística nesta actividade, que é um dos temas importantes na nossa agenda, é assegurar que a produção doméstica consiga atingir os mercados consumidores domésticos e internacionais”, apontou.

Por seu turno, o embaixador do Reino dos Países Baixos, Anne Van Leeuwen, considerou importante a parceria empresarial, pelo potencial holandês de e com relação à importação de frutas.

A delegação pretende, durante a missão, abordar assuntos relacionados com o sector agro-logístico, principalmente  com áreas de possível cooperação, visando a exportação de frutas tropicais para o mercado europeu.

A iniciativa visa aumentar a produção de fruta, bem como melhorar a qualidade dos frutos tropicais produzidos no corredor do Lobito e em outras regiões, para exportação.

Para o efeito, a comitiva tem agendada uma visita de trabalho de campo ao corredor do Lobito, nomeadamente, Benguela e Huambo, além da previsão de trabalhar na Quibala (Cuanza Sul), em Caxito, (no Bengo) e na Funda (em Luanda).

A antiga Holanda tem um mercado de importação de fruta avaliado em 16 mil milhões de Euros/ano.

Só a África do Sul exporta para o Reino dos Países Baixos o equivalente a três mil milhões euros por ano, em fruta.

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