Responsável reitera aposta na formação de jornalistas

RUI VASCO, DIRECTOR NACIONAL PARA INFORMAÇÃO DO MINISTÉRIO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL (FOTO ARQUIVO)
FOTO: ANTÓNIO ESCRIVÃO
21 Novembro de 2019 | 23h16 – Actualizado em 22 Novembro de 2019 | 10h26
O director nacional de informação do Ministério da Comunicação Social de Angola, Rui Vasco, reafirmou hoje, quinta-feira, em Lisboa, a aposta do sector na formação dos profissionais da classe.
Para o responsável, há necessidade urgente de se capacitar os profissionais de comunicação, de forma a permitir que estejam cada vez mais bem preparados para exercer a actividade jornalística.
Em declarações à Angop, à margem do VIII Encontro da Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social dos Países e Territórios de Língua Portuguesa, Rui Vasco salientou que só com formação sólida é que os profissionais conseguirão dominar as novas tecnologias e as regras do jornalismo.
De acordo com o responsável, só dominando esses elementos os jornalistas conseguem fazer frente àquilo que é o dia-a-dia das notícias falsas e às redes sociais.
“Para fazermos isso, temos de ser cada vez melhores profissionais, temos que ter cada vez mais e melhores profissionais, fazer cada vez mais e melhor o jornalismo, um jornalismo de verdade, com investigação, rigor que a própria profissão exige, porque, de outra maneira, estamos sujeitos a ser absorvidos pelo que não é jornalismo”, referiu.
Outra das grandes preocupações do sector tem a ver com a modernização das empresas de comunicação social em Angola, sejam públicas ou privadas. As mesmas devem acompanhar a modernização.
Considera existir mudanças todos os dias nas tecnologias, como com as câmaras fotográficas, de televisão e aparelhos de rádio, uma evolução para um mundo moderno.
“A comunicação social tem muitos desafios em Angola, mas centralizo-me nessas duas vertentes “formação e revolução tecnológica” e também nas infras-estruturas”, referiu.
Durante o encontro, foram abordados temas como “Fenómeno da Desinformação, Contexto Europa e Nacional”, “Os Riscos da Revolução Digital e as Feke News como Sintoma” e “Democracia e Pluralismo nos Media: Desafios da Desinformação”.
O encontro, organizado pela Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social dos Países e Territórios de Língua Portuguesa(PER), em parceria com a Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA) e a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), contou com a presença do embaixador de Angola em Portugal, Carlos Alberto Fonseca, do secretário-geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCLA), Vitor Ramalho, dos diplomatas angolanos acreditados naquele país luso, de jornalistas, entre outras entidades.