Total aumenta produção petrolífera no bloco 17

Comissão de Economia e Finanças do Parlamento durante a reunião com a Total
FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS
A Total investiu, em 2018, 2,5 mil milhões de dólares norte-americanos para a implementação de três novos projectos que vão aumentar a produção de mais 100 mil barris de petróleo por dia no bloco 17 do offshore angolano.
17 Outubro de 2019 | 17h18 – Actualizado em 17 Outubro de 2019 | 17h18
A informação foi avançada hoje, quinta-feira, em Luanda, pelo director-geral adjunto da petrolífera francesa em Angola, Olivier Jouny, à saída de um encontro com a comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional.
O responsável indicou que, no próximo ano, a Total Angola vai relançar também a exploração petrolífera em águas ultra-profundas do bloco 48 e nas áreas de desenvolvimento do bloco 17.
A Total, que representa 45 por cento da produção de petróleo em Angola, com 150 mil barris por dia, vai apostar também no desenvolvimento da energia solar na parte sul do país.
Olivier Jouny disse haver um potencial das energias renováveis nas províncias do Huambo e do Namibe, estando neste momento a petrolífera a desenvolver um projecto solar em áreas que não estão conectadas na rede eléctrica do país, em parceria com o Ministério da Energia e Águas.
“Já identificamos algumas zonas disponíveis e esperamos concretizar rapidamente o acordo”, disse o director-geral adjunto da Total, sem avançar números financeiros.
Em termos de responsabilidade social, informou que a Total, em Angola, desenvolve acções para a juventude nas áreas da educação e empreendedorismo, cultura e apoio à selecção feminina de Andebol.
Na área da cultura, a Total, em parceria com a embaixada da França em Angola e o Ministério da Cultura assinam, sexta-feira, em Luanda, um memorando para a preservação do património de Mbanza Congo.
Entretanto, o deputado Joaquim David, da 5ª comissão, indicou que o Parlamento aprovou diplomas de leis relativos a campos marginais, para a manutenção dos níveis de produção do offshore angolano.
Notou que os deputados deixaram recomendações no domínio da continuação dos compromissos sociais da total em relação a empregabilidade dos angolanos na indústria petrolífera.
No encontro levantou-se também a questão de protecção do meio ambiente.
A Total Angola é uma das mais importantes filiais do grupo francês, 5º maior produtor de energia no mundo, instalado nos cinco continentes, com operações em mais de 130 países e cerca de 100 mil colaboradores.
Em Angola, a Total iniciou as suas actividades em 1952‐1953, quando recebeu a primeira concessão, no onshore e offshore angolanos – Bacia do Kwanza e Bacia do Baixo Congo. Actualmente está presente nas mais prolíficas zonas do país e conta com cerca de 1.700 colaboradores.