Ministério dos Petróleos quer diminuir impacto de derrames no mar

Ministérios do Ambiente e dos Recursos Minerais e Petróleos analisam aplicabilidade da legislação dos dois sectores FOTO: HENRI CELSO

Ministérios do Ambiente e dos Recursos Minerais e Petróleos analisam aplicabilidade da legislação dos dois sectores
FOTO: HENRI CELSO

07 Agosto de 2019 | 19h11 – Actualizado em 08 Agosto de 2019 | 12h16

O Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos quer ter maior controlo e diminuir, cada vez mais, o impacto negativo dos derrames de petróleo no mar, com vista a melhorar a qualidade de vida do Planeta Terra e garantir uma actividade económica sustentável, segundo o titular da pasta, Diamantino Azevedo.

Em declarações hoje à imprensa, à saída de um encontro de trabalho com a ministra do Ambiente, Paula Francisco Coelho, o governante lembrou que, por essa razão, foi criada a Comissão Nacional sobre Derrames de Petróleo, para mitigar essa questão.

“Qualquer actividade económica tem sempre impactos positivos e negativos, mas os agentes/operadores económicos devem procurar o equilíbrio, diminuir as acções negativas e melhorar a qualidade de vida do nosso planeta”, sublinhou.

Na ocasião, a ministra do Ambiente referiu que brevemente haverá uma reunião da Comissão de Derrames para quantificar e analisar o número de derrames que têm ocorrido nos últimos tempos em Angola.

Recordou que o sector continua a analisar as consequências dos dois derrames de média proporção, registados na petrolífera “Somoil-SA”, em Maio último, nas localidades de Kinganga Mavakala e Kitona (Soyo).

Considerou, igualmente, proveitoso o encontro, por permitir analisar temáticas relacionadas com a realização de um estudo de impacto ambiental mais simplificado, assim como a aplicabilidade e o cumprimento da nova legislação do sector dos petróleos.

O encontro, que passará a ser mensal, serviu para rever o cumprimento da legislação sobre o respeito pelo ambiente, bem como a exploração dos hidrocarbonetos e diversos recursos minerais.

A reunião enquadra-se no âmbito do trabalho conjunto entre os dois departamentos ministeriais, tendo em conta a transversalidade do sector ambiental.

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