Marinhas angolana e portuguesa trocam experiências

Capitão do Mar e Guerra da Marinha Angolana, Mateus Cucomba FOTO: NELSON MALAMBA

Capitão do Mar e Guerra da Marinha Angolana, Mateus Cucomba
FOTO: NELSON MALAMBA

10 Setembro de 2018 | 20h48 – Actualizado em 10 Setembro de 2018 | 20h48

Delegações das marinhas de guerra de Angola e de Portugal iniciaram nesta segunda-feira, em Luanda, trocas de experiência, no quadro do reforço das relações de cooperação e amizade existente entre as congéneres e respectivos países.

Para a troca de experiência, está atracado em Luanda o navio de patrulha oceânica “Viana do Castelo”, com 54 militares, entre fuzileiros, mergulhadores e equipa médico-sanitária, que vão abordar questões sobre as áreas de mar e segurança marítima, legislação e governação, além da prestação de assistência médica à população local.

Em Angola, a delegação portuguesa pretende dar continuidade de um trabalho de cooperação entre os dois países e desenvolver algumas acções com a academia naval, embarcando alguns cadetes para treinos de mar.

Segundo o capitão de mar e guerra da Marinha de Guerra Portuguesa, Nuno Bragança, até ao dia 19 do corrente mês vão desenvolver, igualmente, acções com os corpos especiais da marinha angolana, além de outras actividades no âmbito cooperativo.

Informou que no concernente à actuação humanitária, possui uma equipa médica para desenvolver acções de apoio à medicina e às populações, em geral, no âmbito da medicina e apoio sanitário.

Adiantou ainda que vão realizar um simulacro de missões no quadro da imigração ilegal, no município do Ambriz, província do Bengo, uma actividade que promovem, frequentemente, no mar mediterrâneo.

Salientou que Angola está a desenvolver e fortificar-se no sentido de tornar a sua segurança marítima cada vez mais forte.

Para a comandante do navio “Viana de Castelo”, Vânia de Carvalho, o navio de patrulha oceânica tem por base fazer a autoridade do Estado no mar e, por isso, desenvolve missões e diversas actividades a nível da fiscalização e da patrulha, quer na parte económica, quer na área científica.

Tem também capacidade para fazer outras missões com forças embarcadas, além de actividades de caris humanitárias, com uma presença forte no mar mediterrâneo e a nível das pescas no atlântico norte.

Saído de Portugal a 20 de Agosto, a delegação conta regressar a Portugal a 29 de Outubro, após realizar iguais actividades nas repúblicas de São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Côte d’Ivoire.

 

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