Executivo prioriza reabilitação de estradas da rede primária
A reabilitação de estradas nacionais da rede primária, com destaque para as que ligam Luanda a Benguela e a capital do país a Malanje e Saurimo, constam das prioridades do Executivo, informou nesta segunda-feira, o ministro da Construção, Valdemar Pires.
Segundo o governante, estudos realizados apontam que dois terços do tráfego no país ocorre em três eixos principais: na estrada nacional nº 100 Luanda/Benguela, a 230 (Luanda/Malanje/Saurimo) e na 120, ligando o Alto Dondo, Quibala, Waco Kungo e Huambo.
O ministro, que respondia aos deputados da Assembleia Nacional, no quadro da discussão na especialidade da Proposta de Lei de Revisão do OGE 2016, afirmou que o programa contempla 29 projectos e a prioridade recai para a reparação de trechos degradados das vias nacionais.
Adiantou que, no quadro dos projectos com financiamento chinês, está prevista a construção, em Cabinda, do novo centro administrativo e a conclusão da primeira fase do campus universitário, incluindo três unidades orgânicas e a reitoria, para arrancar a sua actividade em 2017.
Em Malanje, anunciou, está prevista a reabilitação de troços que ligam Caculama à Quirima, passando por Talamungongo, Luquembo, no Huambo a via que liga Catchiungo à Tchinhama e em Luanda o ramal de Bom Jesus, a estrada da Brigada e a 12 de Julho (Sambizanga).
Valdemar Pires apontou também entre as obras na capital a conclusão da Ngola Kiluanje (ligando São Paulo à intercessão com a via rápida Luanda/Quifangondo), uma no Benfica e outra ligando o Lar do Patriota/Talatona, desafogando a chamada ponte molhada.
O ministro mencionou também a reabilitação da estrada Gabela/Quibala, estando em fase de conclusão a ligação Sumbe/Uco Seles, (todas na província do Cuanza Sul).
Apontou ainda como prioritária a estrada Alto Dondo/Capanda e Capanda/Cacuso.
Para a província do Bié, Valdemar Pires referiu-se ao projecto de reabilitação e construção de 15 quilómetros de vias terciárias na cidade do Cuito.
Informou que está concluída a primeira fase das obras de construção das infra-estruturas integradas de Malanje, a segunda etapa está condicionada à disponibilidade de recursos financeiros, inserido na linha de crédito da China.