Índia financia iniciativas empresariais

Fotografia: António Soares

Fotografia: António Soares

O embaixador da Índia em Angola, Sushil Singhal, encorajou na sexta-feira a classe empresarial de Cabinda a ser persistente na concretização dos seus negócios, recorrendo a uma linha de financiamento de dez milhões de dólares disponibilizada pelo seu país.

O diplomata fez a proposta durante um encontro que manteve na cidade de Cabinda com os responsáveis de associações empresariais e os reitores das universidades 11 de Novembro, Lusíada e Pólo de Cabinda e do Instituto Superior Privado de Angola (ISPRA).
Para o acesso aos empréstimos  dessa linha de financiamento, disse Sushil Singhal, basta aos interessados elaborarem propostas bem estruturadas e canalizá-las aos órgãos de tutela em Luanda, para serem aprovados e figurarem na carteira de projectos de desembolso.
A Índia propõe investimentos na província de Cabinda, principalmente nos sectores da agricultura, pecuária, turismo, aquacultura, comércio e indústria madeireira.
O vice-governador de Cabinda para o sector económico, Macário Lembe, considerou positiva a visita do embaixador da Índia, por permitir àquele diplomata constatar as potencialidades da província e tirar ilações sobre o potencial e as possíveis áreas de investimento.
“Estamos muito satisfeitos com a visita do embaixador da Índia em Angola. Ele deixou bem clara a intenção do seu país financiar projectos empresariais em Cabinda”, disse Macário Lembe. O vice-governador considerou que, com esse financiamento, os empresários podem rapidamente contribuir para a diversificação da economia.
A presidente da Associação das Mulheres Empresárias de Cabinda (ASSOMECA), Fátima Barata, considerou o encontro proveitoso, porque obteve informações ligadas ao financiamento que a Índia disponibilizou para a África e apelou aos empresários a aderirem ao crédito, elaborando projectos viáveis, com base nas potencialidades que a província oferece, sobretudo nesta fase em que o país está voltado para a diversificação da economia.
O reitor da universidade 11 de Novembro, João Manuel, congratulou-se com oportunidade de conhecer as perspectivas de cooperação da Índia e considerou que não haverá diversificação sem a participação das universidades.

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