Ministro recomenda intensificação do trabalho profiláctico para prevenir sinistros

Foto: Gaspar dos Santos

Foto: Gaspar dos Santos

O ministro do Interior defendeu nesta quinta-feira, em Luanda, a intensificação do trabalho profiláctico, em virtude do aumento do número de ocorrências relacionadas com incêndios, afogamentos e acidentes de viação com vítimas encarceradas, mortais e feridos.

Ângelo Veiga Tavares defendeu tal pressuposto quando discursava na cerimónia de abertura do Conselho Consultivo Alargado do Ministério do Interior que, entre outros, analisa a evolução da criminalidade no período 2010-2015 no país, e vias conducentes ao combate deste fenómeno.

Disse ser necessário intensificar o trabalho profiláctico, consubstanciado em conselhos úteis à população sobre os cuidados a observar no manuseamento de fontes alternativas à energia eléctrica, utilização de praias, rios e lagos, construção de moradias em locais de risco e maior observância das normas de utilização das estradas por condutores e transeuntes.

“Temos que aumentar a nossa capacidade de acção preventiva e profiláctica, envolvendo a sociedade na eliminação de muitos males que nos têm afligido e que podem ser evitados com a simples mudança de comportamentos”, expressou.

Enalteceu, contudo, a nobreza da actividade do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, apesar das dificuldades conjunturais.

Sublinhou que o órgão deve continuar a dar o melhor de si e aprimorar o seu desempenho para minimizar os efeitos negativos das intensas chuvas que se abatem sobre todo o país e outras calamidades e fenómenos adversos da natureza.

Em todos os processos, disse o ministro, o homem joga um papel central. “Assim, teremos todos que cuidar do comportamento e postura dos nossos efectivos, a todos os níveis”.

Exortou os órgãos de Inspecção e de Educação Moral e Cívica do seu pelouro, no sentido de estudar as melhores vias “para melhor educar e disciplinar os efectivos, quer por via da prevenção, quer outras que visem pôr cobro aos comportamentos menos dignos por parte de alguns agentes das forças e serviços, punindo-os exemplarmente e publicitar as medidas tomadas em função das queixas apresentadas pela população”.

Em relação à actividade prisional, Ângelo Veiga Tavares manifestou-se preocupado com os níveis de superlotação em alguns estabelecimentos penitenciários do país, situação que acarreta muitas consequências negativas e dificulta a aplicação das políticas integradas de reeducação.

O Conselho Consultivo Alargado é um órgão de consulta que reúne a cúpula dos órgãos executivos centrais e delegados provinciais do Ministério do Interior.

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