Produção de mel no Bié em grande crescimento
O Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), na província do Bié aposta na formação de apicultores em técnicas modernas, para garantir o aumento da quantidade e da qualidade do mel produzido na região, anunciou na segunda-feira o director provincial da instituição.
Rosário Teixeira disse que a aplicação de novas técnicas para a produção de mel é também uma das estratégias para aumentar as vendas do produto e garantir mais receitas para as famílias.O Instituto de Desenvolvimento Florestal organizou recentemente cursos e seminários de capacitação de apicultores. “Os que já foram formados levam os conhecimentos aos outros apicultores.”
O Instituto de Desenvolvimento Florestal tem registados cerca de cinco mil apicultores tradicionais nos municípios do Cuemba, Camacupa, Chitembo, Andulo, Nharea e na comuna de Cambandua.
Rosário Teixeira esclareceu que a região centro do país tem um grande potencial na produção de mel desde há muitos anos, mas tem necessidade de técnicas modernas para uma produção de maior qualidade.
O director provincial do Instituto de Desenvolvimento Florestal referiu que as colmeias tradicionais garantem uma produção diária de cinco a seis quilogramas de mel e acredita que se pode aumentar esta média com a aplicação de técnicas modernas pelas associações. Rosário Teixeira anunciou que os municípios do Cuemba, Camacupa e Chitembo são as primeiras localidades a possuírem “Casas de mel”, para a transformação do produto.
Mais de 200 cooperativas de apicultores vão ser criadas, numa primeira fase, pelo sector da Agricultura e Desenvolvimento Florestal do Bié, com o objectivo de facilitar a integração dos demais produtores das zonas rurais, informou Rosário Teixeira, que explicou que a produção de mel depende do número de apicultores seleccionados para as “Casa de mel”, tendo realçado que a previsão é de 50 mil litros por época.