Angola adere a iniciativa africana
Angola aderiu à Iniciativa Africana de Protecção do Elefante, para o combate à caça furtiva e ao comércio ilegal praticado por redes criminosas internacionais, informou, na segunda-feira, em comunicado, o Ministério do Ambiente.
O documento refere que a iniciativa, promovida pelos Governos do Botswana, Chade, Etiópia, Gabão e Tanzânia, já tem a adesão de mais de 30 Estados africanos. A iniciativa, diz o Ministério do Ambiente, visa intensificar os métodos, as estratégias e tácticas de combate à caça furtiva e ao tráfico de redes de comércio ilegal de marfim. Os promotores da iniciativa definiram um conjunto de objectivos e acções prioritárias a ser implementados pelos países com população de elefantes.
Excelente oportunidade
A adesão de Angola à iniciativa, salienta o documento, é “uma demonstração clara do Governo relativamente à seriedade com que encara a questão e uma excelente oportunidade para dar a conhecer os esforços que tem empreendido”.
O comunicado dá ênfase ao facto de haver no país uma mobilização voltada para a actividade de fiscalização dentro e fora das áreas de conservação, a capacitação de quadros nacionais e a elaboração de legislação específica.
O elefante é uma espécie animal que habita em mais de metade da extensão territorial de Angola, dentro e fora das áreas de conservação, lê-se no documento do Ministério do Ambiente, para quem é essencial os países trocarem informações e experiências.
O Ministério do Ambiente reconhece, no documento, que os elefantes estão “fora de controlo” em grande parte das regiões do continente africano, daí ser urgente a sua protecção.