Fundos europeus no sector agrário

Fotografia: Estanislau Costa

Fotografia: Estanislau Costa

A União Europeia (UE) vai financiar este ano, com cinco milhões de euros, a execução da segunda fase do projecto Sanga, que consiste na criação de infra-estruturas de apoio ao desenvolvimento da pecuária em cinco províncias.

A informação foi prestada terça-feira à Angop, no Lubango, pelo representante do Fundo da Nações Unidades para a Alimentação (FAO) na região sul, Matteo Tonini, que disse que esta fase engloba a construção de 15 farmácias veterinárias municipais nas províncias da Huíla, Benguela, Namibe, Cunene e Huambo.
Matteo Tonini acrescentou que o montante serve igualmente para apoiar as campanhas de vacinação bovina, a reabilitação dos postos e mangas de vacinação, abertura de chimpacas e furos de água.
O representante da FAO referiu que o projecto também inclui a formação de 122 tratadores de animais e o fornecimento aos produtores de vacinas e meios de trabalho durante quatro anos.
Matteo Tonini disse que a intenção é dar continuidade ao projecto iniciado em 2008, cuja primeira fase terminou em 2014, para dar sustentabilidade às acções de saúde animal. O projecto é coordenado pelas direcções provinciais da agricultura e executada pela FAO, que monitoriza as acções de formação e a capacidade logística.
A UE financiou a primeira fase com mais de cinco milhões de euros, que serviram para reabilitar 15 farmácias municipais de veterinária na Chibia, Gambos e Quipungo (Huíla), Bibala, Virei e Camucuio (Namibe), Cubal, Caimbambo e Benguela, Ecunha, Longodjo e Caála (Huambo).
Em quatro anos, foram reabilitadas farmácias veterinárias em Ondjiva, Xangongo e Cahama, na província do Cunene, enquanto 122 tratadores de gado que trabalham nas farmácias receberam formação específica.
Matteo Tonini frisou que o projecto Sanga permitiu a construção de três mangas de vacinação definitivas nas localidades de Namacunde (Cunene), Bibala (Namibe) e Matala (Huíla), para apoiar as campanhas de imunização bovina.
O projecto Sanga reforça os serviços de apoio à pecuária, na perspectiva de reduzir, de forma significativa, as mortes de animais por doença nas comunidades do Sul de Angola.

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