Acordo com a China no sector da Geologia
O ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, participou ontem, em Pequim, na assinatura de um memorando de entendimento entre o Instituto Geológico de Angola e o seu congénere chinês, anunciaram os serviços de imprensa da instituição.
Francisco Queiroz viajou no sábado para uma visita de sete dias à China a convite do ministro da Terra e Recursos, Jiang Daming, no decurso da qual participará igualmente na cerimónia de graduação dos técnicos angolanos que receberam formação na China e vão trabalhar nos laboratórios geológicos de Angola.
O ministro visitou a sede da CITIC, empresa chinesa que está a construir em Luanda o laboratório central do Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO), onde o presidente da companhia, Hong Bo, declarou o compromisso de contribuir para a execução do projecto, apesar da situação económica e financeira do país.
Hong Bo manifestou até o interesse CITIC de promover captação de investimento para o sector da geologia e minas depois da conclusão do Plano Nacional de Geologia, acrescentado que a empresa pretende, no futuro, investir em Angola com base em informação geológica credível.
“A CITIC pode ser útil nos investimentos em fábricas de aço e material de construção civil e atrair investimento internacional e financiamento para a construção de infra-estruturas de apoio à actividade mineira em Angola”, disse. A CITIC é uma das operadoras do levantamento geofísico, geológico e geoquímico de Angola e tem a responsabilidade de construir os laboratórios e infra-estruturas técnicas e administrativas para o Instituto Geológico de Angola (IGEO).
Actualmente, a multinacional CITIC está a preparar um plano de negócios que vai dar dimensão comercial aos futuros laboratórios do Instituto Geológico de Angola, estruturas que podem prestar serviços a países da região.
O Plano Nacional de Geologia permite, até 2017, efectuar o cadastro dos potenciais recursos mineiros, envolvendo levantamentos aéreos, recolha e análise de amostras, sendo classificado pelo governo angolano como um instrumento estrutural na estratégia de diversificar a economia.