Governo e Igreja reforçam laços

Fotografia: Alexandre Campos

Fotografia: Alexandre Campos

O novo núncio apostólico de Angola e São Tomé e Príncipe, Dom Petar Raijich, defendeu ontem, em Luanda,  a manutenção das relações de cooperação entre a Santa Sé e o Estado angolano.

Em declarações à imprensa, no final do encontro com o Vice-Presidente da República, Manuel Vicente, na Cidade Alta, o novo representante do Papa Francisco no país  considerou “excelentes” as relações entre os dois Estados, salientando que as mesmas são resultado da presença secular da Igreja Católica em Angola. “A presença da Igreja Católica em Angola é de séculos e esperamos continuar a trabalhar para o bem deste povo”, ressaltou Dom Petar Rajich, que está no país em substituição de Dom Novatus Rugambwa.
Dom Petar Rajich regozijou-se pelo facto de a maioria da população angolana ser cristã e participar de forma activa na vida social e política do país. Defendeu, por isso, ser importante que as relações entre a Santa Sé e o Executivo angolano prossigam para o bem de todo o povo angolano e da sociedade.
“Através do Vice-Presidente da República aproveitei para transmitir às autoridades angolanas e ao povo angolano as saudações do Papa Francisco”, disse Dom Petar Raijich, para quem o encontro com Manuel Vicente serviu, sobretudo, para reafirmar as “excelentes” relações entre a Santa Sé e a República de Angola. A participação da Igreja em Angola não se restringe apenas ao povo cristão, mas é extensiva a todos os cidadãos, indicou Dom Petar Raijich, que iniciou o serviço diplomático da Santa Sé em Julho de 1993, e já desempenhou actividades pontifícias no Irão, Lituânia e na Secretaria de Estado da Santa Sé, no Vaticano.
Dom Petar Rajich  nasceu em Toronto, Canadá, aos 12 de Junho de 1959. Foi ordenado sacerdote no dia 29 de Junho de 1987, e é doutorado em direito canónico pela Faculdade de Direito Canónico da Pontifícia Universidade Lateranense.

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